sábado, 12 de julho de 2014

Covas não serve de exemplo


Por Carlos A.B. Balladas


A vice-prefeita andreense, Oswana Fameli, filiada ao PRP (Partido Republicano Progressista) encontra-se numa posição incomoda, causada pelos desatinos da estrutura politica e processo eleitoral instaurados em solo tupiniquim. O seu partido apoia Eduardo Campos e Geraldo Alckmin, respectivamente concorrentes aos cargos de presidente da República e governador do estado de São Paulo.

Como integrante de um governo encabeçado pelo PT, Oswana se vê constrangida em seguir seus pares do PRP no estado e no País. Aproveitando-se da situação, Paulinho Serra, líder do PSD na cidade, tenta arrastá-la para as hostes deste partido que já se transformou num clone do PMDB na forma e conteúdo. 



Oswana, Salles e Paulinho. Fotos extraídas das respectivas páginas do Facebook

Paulinho Serra, alçado a comandar a mais poderosa secretaria do governo Carlos Grana, a qual recebe um grande número de demandas emanadas dos gabinetes da Câmara de Vereadores, já conta com a simpatia de muitos edis para ocupar o cargo ocupada por Oswana hoje, numa eventual reeleição de Carlos Grana.

O PSD de Paulinho, em nível estadual, também embarcou em candidatura não alinhada ao PT, a de Paulo Skaf do PMDB, tal qual Raimundo Salles, presidente do PDT andreense, agremiação que perdeu expressão na cidade depois da desfiliação de Cicero Firmino, o Martinha, e de mais 120 sindicalistas por ele liderados. Todos eles migraram para o PT. Salles é um dos coordenadores da campanha de Skaf. 

Moral e eticamente correto seria estes secretários de Grana pedirem licença dos cargos que ocupam durante o período eleitoral. Um dos poucos, se não o único, que presenciamos a licenciar-se de seu mandato para fazer campanha foi o então governador Mário Covas, em 1998.





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