quarta-feira, 18 de maio de 2016

Aumenta a soltura de balões no ABC

A incidência de balões no céu do ABC costuma ser maior no período de festas juninas. Porém, este ano, os registros começaram a crescer em abril, relativamente antes do esperado. Para evitar possíveis acidentes ocasionados pela queda dos balões, a Braskem, maior petroquímica das Américas, reforçou o monitoramento e o alerta sobre os riscos de soltar balão. 

Bombeiros retiram balão que caiu em cima de um prédio | Foto:  Marcello Sciarotta Zaveri
De acordo com o engenheiro de Saúde, Segurança e Meio Ambiente e especialista em Emergência da Braskem, Luiz Claudio Sarno, “identificamos uma incidência além do esperado nos primeiros meses deste ano, visto que entre janeiro e abril já foram registradas 13 ocorrências (de balões)”. 

A Lei Nº 9.065, sancionada em 1998, classifica como crime ambiental não apenas soltar balões, como também fabricá-los, vendê-los ou transportá-los. O responsável pode ser penalizado com multa ou detenção de um a três anos, além disso, as duas penas podem ser aplicadas cumulativamente. Ainda assim, não é incomum ver os objetos voando pelo céu da região. 

Para monitorar o céu da região, a Braskem trabalha alinhada com as demais empresas que compõe o Polo Petroquímico de Capuava, por meio do Plano de Auxílio Mútuo (PAM). Ao identificar um possível caso, as equipes de segurança se comunicam via rádio para realizar o acompanhamento e, se necessário, utilizar canhões de água para apagar o balão ainda no ar. Após a queda, a equipe é mobilizada para resgatá-lo e finalizar a ocorrência.


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