segunda-feira, 20 de maio de 2019

Projeto do novo Museu da Independência deve sair do papel

Redação

O governador de São Paulo João Doria, o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado Sérgio Sá Leitão e o reitor da Universidade de São Paulo Vahan Agopyan anunciaram na última sexta-feira (17), durante coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes, a conquista do valor total necessário para as obras de restauro e ampliação do Museu da Independência. Foram divulgadas também as novas empresas que confirmaram patrocínio ao projeto e a empresa gerenciadora das obras.

Homenagem aos patrocinadores do Museu do Ipiranga | Foto: divulgação 

A campanha para levantamento de recursos começou em março, com o propósito de arrecadar ao menos R$ 160 milhões para a revitalização e também para a exposição de reabertura, sobre os 200 anos da Independência. Dois meses depois, o Governo anuncia a captação total do valor, por meio de parceiros privados e empresas estatais.

Doria comemora a conquista: "Conseguimos um recorde histórico na história da cultura brasileira. São R$ 160 milhões até o presente momento para a recuperação do Museu do Ipiranga, o Museu da Independência. Com isso, teremos recursos suficientes para a recuperação do museu, cuja obra começa agora em setembro. No dia 7 de setembro de 2022, inauguraremos o nosso Novo Museu do Ipiranga", afirma.   

Além da EDP Brasil, do Itaú e da Sabesp, anunciados anteriormente, integram o grupo de patrocinadores os Bancos Safra, Bradesco, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, as empresas Caterpillar, do setor de equipamentos de construção e mineração; a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN); a Cosan, grupo econômico que atua nos segmentos de energia e infraestrutura; a farmacêutica EMS; a fabricante de automóveis Honda; e a mineradora Vale.

"A resposta do setor privado foi muito positiva. Graças aos parceiros, será possível entregar à população de São Paulo, em 2022, o museu mais moderno e seguro do Brasil, a tempo de celebrarmos lá, com uma grande exposição, o Bicentenário da Independência", afirma Leitão.

Outras cinco empresas estão em fase de negociação. Com mais aportes, será possível restaurar também o jardim e o monumento. A captação final, portanto, irá superar o valor-alvo de R$ 160 milhões.

Os valores aportados variam entre R$ 4 milhões e R$ 12 milhões. Algumas empresas usarão a Lei Federal de Incentivo à Cultura; outras aportarão recursos de marketing. Além do patrocínio, a Sabesp fará a recuperação total do Córrego do Ipiranga.

"Este não é um projeto de Governo, é um projeto de Estado, envolvido e empenhado em devolver à administração pública uma parte da história do nosso país. Nós vamos retornar à sociedade paulista um novo museu, dinâmico, moderno e acessível a todos", enfatiza Agopyan.

Os valores aportados variam entre R$ 4 milhões e R$ 12 milhões. Algumas empresas usarão a Lei Federal de Incentivo à Cultura; outras aportarão recursos de marketing. Além do patrocínio, a Sabesp fará a recuperação total do Córrego do Ipiranga.

"Este é o maior projeto cultural já feito no âmbito da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Estamos todos absolutamente entusiasmados com a resposta muito rápida desse conjunto de empresas, destaca Leitão.

"A obra estará pronta no dia 7 de janeiro de 2022 e a celebração acontece nove meses depois, no dia 7 de setembro de 2022", programa Doria. "Com a obra pronta em janeiro, teremos seis meses para a implantação, que inclui organizar as obras e exposições, testar o funcionamento, contratar funcionários e fazer eventos preparatórios, para que o museu possa ser inaugurado plenamente em setembro", explica o secretário.

Novo Museu da Independência
O projeto do Novo Museu preservará todos os elementos do edifício, além de ampliá-lo e torná-lo mais seguro, no nível de museus internacionais. O espaço terá 5 mil metros quadrados de área nova para exposições e atividades culturais, elevadores, estruturas de acessibilidade, um mirante, dois cafés e um restaurante.

Leitão reiterou que será criado um comitê com os patrocinadores, para supervisão da execução do projeto, além de um novo modelo de gestão e de um plano de sustentabilidade, que inclui um endowment (fundo patrimonial permanente) para o custeio das atividades.

O secretário falou também sobre os planos para a gestão do museu: "Nós precisamos de um novo modelo de gestão. Esse novo modelo vai ser gerido com a USP, em total harmonia. O Museu da Independência terá uma gestão profissional, com seriedade para fazer captação de recursos e construir a sustentabilidade”, finaliza.

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