terça-feira, 18 de junho de 2019

Bolsonaro diz que gratuidade de bagagem prejudicaria empresas aéreas menores

Redação com ABr

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (18) que vetou o trecho de Medida Provisória (MP 863) que isentava a cobrança de bagagem de até 23 quilos (kg) nos voos domésticos, a partir de 31 assentos, porque a medida prejudicaria as empresas aéreas de menor porte. O veto foi anunciado nesta última segunda-feira (17).

Com o veto, fica isenta de cobrança apenas a bagagem de mão com até 10 quilos | Foto: Marcelo Camargo/ABr

“As empresas menores alegavam que seria um empecilho. Fiz uma conta para um avião com 200 pessoas, 20 quilos a mais para cada um. É um gasto a mais. Sempre viajei sem mala no avião, então, eu estava pagando pelos outros”, diz Bolsonaro, após participar de cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio do Planalto. Com o veto, fica isenta apenas as bagagem de mão com até 10 quilos.

A isenção da cobrança havia sido incluída por emenda parlamentar na MP 863, apresentada no governo de Michel Temer e autoriza até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas. A MP foi aprovada pelo Congresso Nacional em maio.

Questionado se a cobrança de bagagens vai estimular a vinda de empresa aéreas de baixo custo para o Brasil, as chamadas low cost, o presidente respondeu positivamente. “Para as low cost vai valer, é o que elas queriam para vir para cá ajudar na concorrência, que fosse vetado esse dispositivo”, finaliza Bolsonaro.

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