De Vitória Kennedy - Core Comunicação
A Prefeitura de Santo André e o Semasa, através do Departamento de Defesa Civil, lançam hoje o Programa Operação Chuvas de Verão (POCV) 2016 com a expectativa de enfrentamento nos próximos meses de chuvas fortes e ventanias. O cenário inspira ainda mais atenção, principalmente por causa da influência do El Ninõ, já considerado por meteorologistas como o mais severo dos últimos 15 anos. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por causa do fenômeno as chuvas neste verão devem ficar 20% mais abundantes.
O POCV começa hoje e vai até 15 de abril, período em que as equipes ficam de prontidão 24 horas por dia para atender possíveis emergências causadas por chuvas intensas.
No verão passado, as ventanias com queda de galhos e árvores já foram a principal preocupação dos moradores de Santo André, tanto que aumentaram em 45,5% as solicitações por vistorias em árvores, superando os chamados para edificações e alagamentos, que lideravam no período anterior.
Buscando evitar este tipo de ocorrência, ao longo de 2015 mais de 15,7 mil árvores foram podadas. E, para orientar a população sobre o assunto, o Semasa elaborou em conjunto com Departamento de Parque e Áreas Verdes (DPAV) uma cartilha sobre a importância das árvores na área urbana e como e a quem solicitar vistorias e serviços relacionados. O Semasa também solicitou formalmente à AES Eletropaulo mais agilidade no atendimento às ocorrências com árvores que afetam a rede elétrica.
Prevenção
No verão passado, as ventanias com queda de galhos e árvores já foram a principal preocupação dos moradores de Santo André, tanto que aumentaram em 45,5% as solicitações por vistorias em árvores, superando os chamados para edificações e alagamentos, que lideravam no período anterior.
Buscando evitar este tipo de ocorrência, ao longo de 2015 mais de 15,7 mil árvores foram podadas. E, para orientar a população sobre o assunto, o Semasa elaborou em conjunto com Departamento de Parque e Áreas Verdes (DPAV) uma cartilha sobre a importância das árvores na área urbana e como e a quem solicitar vistorias e serviços relacionados. O Semasa também solicitou formalmente à AES Eletropaulo mais agilidade no atendimento às ocorrências com árvores que afetam a rede elétrica.
Prevenção
Além da poda e vistorias em árvores, as ações preventivas realizadas durante todo ano buscaram preparar a cidade para o período. Entre elas estão:
Vistorias nas áreas de risco, inclusive com sobrevoos de helicóptero;
Remoção de famílias de áreas de risco muito alto, com concessão de auxílio-aluguel quando necessário;
Treinamento e capacitação das equipes e organização de refúgios;
Organização de abrigos para eventual necessidade
Envio de alertas preventivos por SMS para cerca de 1.700 moradores cadastrados.
Monitoramento
Vistorias nas áreas de risco, inclusive com sobrevoos de helicóptero;
Remoção de famílias de áreas de risco muito alto, com concessão de auxílio-aluguel quando necessário;
Treinamento e capacitação das equipes e organização de refúgios;
Organização de abrigos para eventual necessidade
Envio de alertas preventivos por SMS para cerca de 1.700 moradores cadastrados.
Monitoramento
Durante o POCV, uma importante tarefa é o monitoramento diário dos radares e pluviômetros que o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais) instalou na região e ainda das câmeras do Semasa, através das quais é possível observar córregos, piscinões e o rio Tamanduateí.
“Isso nos permite atuar mais rapidamente em casos de transbordamentos ou de índices elevados de chuva que podem resultar em deslizamentos”, afirma Débora Diogo, diretora do Departamento de Defesa Civil do Semasa, que coordena o POCV. Com as informações, são enviados os alertas preventivos, inclusive para moradores de áreas de risco, vários deles organizados nos Nupdecs (Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil).
Há Nupdecs em 11 bairros de Santo André. “Agora estamos criando novos Nupdecs na cidade focando nas áreas de riscos tecnológicos, devido à presença de empresas químicas e do fluxo de cargas perigosas na região”, complementa Débora.
Áreas de risco
“Isso nos permite atuar mais rapidamente em casos de transbordamentos ou de índices elevados de chuva que podem resultar em deslizamentos”, afirma Débora Diogo, diretora do Departamento de Defesa Civil do Semasa, que coordena o POCV. Com as informações, são enviados os alertas preventivos, inclusive para moradores de áreas de risco, vários deles organizados nos Nupdecs (Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil).
Há Nupdecs em 11 bairros de Santo André. “Agora estamos criando novos Nupdecs na cidade focando nas áreas de riscos tecnológicos, devido à presença de empresas químicas e do fluxo de cargas perigosas na região”, complementa Débora.
Áreas de risco
Em 2015, foram realizadas mais de 90 vistorias em áreas de risco e todas as 322 famílias que viviam em situação de risco iminente de deslizamento nestes locais, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) feito em 2013, foram removidas. A remoção havia começado imediatamente após a divulgação do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), durante o ano passado, quando quase 300 moradias foram retiradas. Além disso, a Defesa Civil monitora continuamente novas ocupações, inclusive em ações conjuntas com a Prefeitura.
Drenagem
Drenagem
Para minimizar riscos de alagamentos, o Semasa também mantém limpeza constante dos córregos e piscinões municipais. Só até outubro, foram mais de 2,2 toneladas de detritos retirados com limpeza manual e mecânica, além de 2,6 bilhões de metros quadrados roçados apenas no rio Tamanduateí. O Semasa também implantou 2,7 mil metros de novas galerias de águas pluviais na cidade, com o objetivo de ampliar o escoamento de água de chuva em pontos sujeitos a alagamento.
Assistência
Assistência
Para o caso de as fortes chuvas deixarem desalojados ou desabrigados na cidade, o POCV mantém em prontidão 11 escolas e um ginásio de esporte para refúgio e outras 3 escolas para abrigo. O estoque estratégico de roupas mantém kits masculino, feminino e infantil já separados para agilizar o atendimento, além de cestas básicas e itens como produtos de limpeza e higiene pessoal. Boa parte do estoque é mantida com doações. Este ano, só durante a Campanha Escola Amiga da Defesa Civil, 19 instituições da cidade doaram mais de 1,7 mil itens para a assistência humanitária.
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