O secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande
ABC, Edgard Brandão Júnior, embarcou hoje pela manhã (27) para Brasília. Na
bagagem, a missão de angariar recursos para a região, especialmente para a
implantação do Parque Tecnológico de Santo André, que atenderá toda a região. O
executivo se reuniu com o diretor de Desenvolvimento Regional e Urbano do
Ministério do Desenvolvimento Regional, João da Rocha Filho.
Além da busca por recursos, a viagem também se fez necessária,
na opinião de Brandão Júnior, para retomar contatos com os membros do governo federal,
já que a mudança de governo trouxe novos representantes.
Brandão Júnior, o mais à frente do lado esquerdo, participou de reunião no Ministério de Desenvolvimento Regional na tarde de hoje (27) | Foto: Reprodução Facebook |
“Nós vamos fazer uma apresentação do Parque Tecnológico e tentar articular
outros contatos em outros segmentos dentro do Ministério. Antes você tinha o
extinto Ministério das Cidades e você sabia com quem falar”, relatou o
secretário-executivo ao Ponto Final antes de embarcar.
Financiamento externo não está
descartado
Brandão assumiu o cargo no Consórcio
Intermunicipal, no início do mês, por indicação do presidente do órgão e prefeito
de Santo André, Paulo Serra. Antes disso, ele trabalhava na busca de
financiamentos para a Prefeitura de Santo André e participou da viabilização de
financiamentos estrangeiros para a cidade, como na liberação da verba de US$ 25
milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para um pacote de
obras de mobilidade urbana.
Caso não obtenha sucesso na busca de recursos
para a implantação do Parque Tecnológico, junto ao governo federal, o executivo afirmou
que estuda usar a mesma estratégia e buscar verbas no exterior para tirar o
projeto do papel. “Se a gente não
conseguir (financiamento) com a União, a gente tentará um banco internacional
também”, revela.
O projeto do Parque Tecnológico é
visto como muito importante, para o desenvolvimento econômico do ABC por Brandão.
Ele entende que a região não pode continuar refém das indústrias automobilísticas
e químicas, e deve apostar na chegada de empresas de tecnológica, de menor
porte, mas que trabalhem com alto valor agregado.
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