Luciana conversa com balconista em Santo André |
Acompanhada de candidatos a deputado e correligionários de seu partido, a presidenciável falou sobre seus projetos para o Brasil, os quais passam pela regularização da lei que taxa as grandes fortunas do País, além de mostrar a diferença entre a sua candidatura e a dos outros partidos que concorrem ao pleito. Luciana defende a quebra do continuísmo político do PT e a ação eficaz para barrar a possível volta do PSDB ao poder, que ela classifica como reacionária.
Quando foi deputada federal, a presidenciável apresentou projeto de lei que regulamenta a cobrança de Imposto sobre Grandes Fortunas. A iniciativa nunca foi votada. “O imposto está na constituição e nunca foi regulamentado. Nossa proposta é que fortunas acima de R$ 50 milhões sejam tributadas com alíquota de 5% ao ano. Com isso arrecadaríamos R$ 90 bilhões, o que se permitiria dobrar os gastos com educação”, garante Luciana.
Durante a passagem pelo centro comercial de Santo André, Luciana tomou café em uma pastelaria e tentou ganhar o voto dos funcionários falando dos direitos do cidadão, que seus concorrentes não respeitam. Ela lembrou que a maioria despreza os direitos básicos da população. “O Aécio (PSDB) significa um retrocesso explicito ao neoliberalismo puro; a Dilma (PT) um continuísmo conservador que também traz retrocessos, pois a própria direita cresce à sombra desta esquerda que traiu essas bandeiras, como é o caso do PT. O Eduardo Campos (PSB) é um híbrido entre o PSDB e o PT, porque foi ministro do Lula, está com o PSDB em São Paulo, em Minas Gerais, no Rio está com o PT, então não é nada de novo e justamente é o que queremos mostrar que nós somos o novo, nós somos uma verdadeira alternativa e temos propostas concretas para transformar estes direitos do povo que vem sendo sonegados em direitos atendidos de fato”, pontua.
Sobre a estrutura de campanha, Luciana destaca que o trabalho a ser feito terá foco nas mídias alternativas, bem como na força dos militantes. “Nós vamos usar bastante as redes sociais, confiar na força da nossa militância que é um diferencial do PSOL, que diferente dos grandes partidos, que tem cabos eleitorais pagos, que muitas vezes nem acreditam nos seus candidatos, o nosso militante tem convicção, vai à rua e luta pra ganhar o voto. Vamos ainda apelar para a mídia independente, já que os grandes meios de comunicação têm sido bem injustos na sua cobertura para todos os candidatos e não só para os três grandes”, finaliza.
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