Ponto Final: Fabrício França defina a politica do "nós cá, eles lá".
Fabrício França: A política não anda com muita credibilidade. A abertura nos anos 80 deu uma noção de que o poder pode ser da população. Mas hoje o voto está mais desvalorizado e isso se sente nas ruas. “Não vou votar em ninguém!” – é frase comum.
Só que as consequências serão negativas. Já se discutem, no âmbito federal, aumento na carga de trabalho, prolongamento do tempo de serviço e outras medidas que só prejudicariam a população.
Consequências tão negativas quanto estas, mas no âmbito municipal, podem resultar de uma eleição em que o cidadão resolva “não votar”. Imagine que sua rua, seu bairro, a UBS, a escola fiquem nas mãos de políticos que não se interessam por você.
Para evitar isso, é necessário mais, e não menos voto. Política não é privilégio dos políticos. Fazemos política sempre que reivindicamos alguma coisa – uma obra em Utinga, mais água para o Parque Novo Oratório. Por isso fizemos um projeto para Santo André. É trabalhoso, difícil, mas no final justo: uma candidatura que não represente só o candidato, mas um grupo – o Consciente Coletivo – que pensa a cidade. E que, se eleita, vai atuar em conjunto por ela.
E com uma proposta principal: a Praça Livre, um espaço para todos construírem projetos de lei e reivindicarem serviços. Essa é uma maneira não apenas de resistir ao assalto de nossos direitos, mas também de evitar que o eleitorado participe das decisões só uma vez a cada dois anos.
É o fim da política do ‘nós cá, eles lá’.
Fabrício França é publicitário, pós-graduado em Gestão Pública e candidato a vereador em Santo André pelo PT.
Obs.: Espaço aberto a todos os candidatos aos cargos eletivos de 2016.
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