segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Defensoria Pública de SP ingressa com ação para regularizar quantidade de internados na Fundação Casa de Santo André

De Fabrício Bueno Viana - Defensor Público Coordenador de Comunicação

A Defensoria Pública de SP ajuizou na última quinta-feira (26/11) uma ação civil pública em que pede a regularização da quantidade de adolescentes internados nas unidades da Fundação Casa de Santo André, de acordo com a sua lotação máxima prevista em portaria.

Lotação da unidade ultrapassa limite permitido.
Consta na ação que a unidade Casa I de Santo André tem 61 adolescentes internados, sendo que sua capacidade é para 56 jovens. A unidade Casa II, que também tem capacidade para 56 pessoas, abriga, atualmente, 63 adolescentes.

O Defensor Público Giancarlo Silkunas Vay, responsável pela ação, diz que, apesar de haver um provimento do Tribunal de Justiça de SP que possibilita um incremento de até 15% para que a unidade tenha sua lotação máxima reconhecida, o Conselho Nacional e Justiça e o Supremo Tribunal Federal já consideraram esse dispositivo ilegal.

Giancarlo destaca, ainda, que muitos adolescentes internados em Santo André são de outras comarcas, o que é expressamente vedado pelas normas da própria Fundação Casa. Dessa forma, adolescentes de Santo André são obrigados a cumprir a medida socioeducativa em outras comarcas, como a da capital, dificultando a convivência familiar.

Selo Empresa Empreendedora tem inscrições abertas em Santo André

De Thiago Krauss - Secom PMSA

Os micro e pequenos empreendedores que tenham o interesse de participar do ‘Selo Empresa Empreendedora’ já podem se inscrever para a edição 2016 da campanha promovida pela Prefeitura de Santo André por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. A iniciativa tem como objetivo reconhecer e incentivar a responsabilidade social destas empresas instaladas no município. O edital com todas as informações está disponível no endereço file:///C:/Documents%20and%20Settings/takrauss/Meus%20documentos/Downloads/Edi%C3%A7%C3%A3o%201120.pdf. Uma comissão julgadora, indicada pelo CMDE (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico), homologará o processo.

O caderno Negócios em Movimento da Dia Melhor, em sua edição de julho/15, publicou os cases vencedores de 2015. 

“Este selo é o reconhecimento de ideias que devem, cada vez mais, serem replicadas. Nada mais justo premiar aqueles que de alguma forma incorporaram ações em seus empreendimentos que venham a beneficiar o meio ambiente e a comunidade em que vivemos”, destacou a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Oswana Fameli sobre a ação que no ano passado condecorou 29 empresas dentre elas: a Lilly Modas, que apresentou projeto responsável por vestir crianças de comunidades carentes; o Restaurante Senador que, com o descarte consciente do óleo utilizado, gerou empregos diretos e indiretos; e ainda a Nemo Quest Idiomas, com projeto premiado por levar língua inglesa às comunidades carentes.

Inscrição
Entre os requisitos necessários para participar desta iniciativa, a empresa deverá cumprir as obrigações fiscais, ter alvará de funcionamento e licença sanitária (quando for o caso). As micro e pequenas empresas e os micro empreendedores individuais poderão se inscrever até as 17h do dia 26 de fevereiro de 2016 na Sala do Empreendedor, localizada no Paço Municipal – Praça IV Centenário, s/nº, piso térreo 1, centro.

Governo de SP cria grupo para avaliar barragens de mineração no estado

O governo do estado de São Paulo criou um grupo de trabalho (GT) para diagnosticar a situação das barragens de mineração e da indústria de transformação mineral existentes no estado. A criação do grupo foi publicada no Diário Oficial do estado de sábado (28). O grupo, que tem prazo para apresentar um relatório até o fim de fevereiro de 2016, realizará o primeiro encontro na primeira quinzena de dezembro.

Rompimento da barragem em Mariana motivou criação do grupo | Foto: reprodução
“Em São Paulo, a maioria das 2,8 mil minas em operação são de pequeno porte, sendo que 95% delas produzem areia, brita, calcário e argila. Algumas têm pequenas barragens de rejeito, diferentemente das barragens de minério de ferro como na cidade de Mariana, em Minas Gerais. Queremos verificar de perto a situação dessas barragens e os riscos que elas podem causar”, informou hoje (30), por meio de nota, o secretário de Energia e Mineração do estado, João Carlos Meirelles.

De acordo com a secretaria, o grupo de trabalho deverá indicar recomendações para as empresas responsáveis pelas barragens, como a adequação das estruturas, adoção de novas tecnologias, alertas às prefeituras dos municípios e minimização de riscos.

São Paulo é o terceiro maior produtor de bens minerais do país e o maior consumidor de insumos da cadeia de construção. Só a região metropolitana de São Paulo recebe diariamente mais de 9 mil carretas de areia e brita.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Bebês passam a ter CPF na certidão de nascimento

De Alexandre Lacerda e Sylvia Milan Veiga -Assessoria de Imprensa da Arpen-SP

Em uma iniciativa pioneira no País, os Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo e a Receita Federal lançam na próxima terça-feira (01.12), o serviço de emissão de CPF para recém nascidos no Estado de São Paulo diretamente nas certidões de nascimento. O serviço será gratuito ao cidadão, que atualmente paga R$ 7,00 nos postos conveniados com a Receita Federal.



Através da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), o projeto abrangerá todos os 836 Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo, presentes em todos os municípios paulistas e também em pequenos Distritos e Subdistritos do Estado, e que realizam em média 60 mil nascimentos mês, sendo cerca de 20 mil diretamente em maternidades. Após São Paulo, o projeto será expandido para os Estados do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina, Acre e Rondônia.

Além da comodidade e gratuidade do serviço, a emissão do CPF diretamente no ato de registro de nascimento atende a uma demanda da população mais carente que necessita deste número para que seus filhos tenham acesso aos benefícios sociais proporcionados pelo Poder Público. De acordo com a Receita Federal, de janeiro a outubro de 2015, foram emitidos quase 100 mil números de CPF para menores de um ano de idade no Estado de São Paulo.

A inscrição do recém nascido também permitirá aos pais incluírem imediatamente seus filhos em planos de saúde, que normalmente exigem o CPF, assim como para acesso aos medicamentos fornecidos pelo Governo, além da possibilidade de abertura de contas bancárias em nome da criança. O sistema também já está adaptado para permitir o cadastro da filiação independentemente do gênero que compõe a família.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Lição (mais uma) dos “hermanos”

Por Erich Vallim Vicente


Não é de hoje, argentinos demonstram mais capacidade interpretativa de fatos políticos, sobretudo históricos, que brasileiros. Não trata aqui de fazer mera comiseração em relação aos “hermanos”, mas admitir a maturidade dos vizinhos em conduzir o processo político, como ficou demonstrado na eleição presidencial, domingo passado (22), seja pelo debate acalorado da campanha, mas especialmente, pela maneira civilizada de aceitar o resultado, tão apertado quanto o nosso, de 2014.


Mas o fato mais significativo desta maturidade argentina em relação aos fatos políticos veio dos jornalistas do La Nación, um dos periódicos mais importantes ao País. No dia seguinte à vitória de Mauricio Macri, oposicionistas, os editorialistas do matutino defenderam que, a partir de agora, seria possível haver um processo punitivo aos carrascos da ditadura militar (1976-1983) “com menos vingança” do que o ocorreria até então, sob a batuta da ainda presidente Cristina Kirchner.

A opinião dos editorialistas do La Nación – sob o título ‘No Más Venganza’ (Chega de Vingança) – foi prontamente repudiada pela redação do jornal. Com diversas faixas de repúdio ao editorial pró-militarista, os profissionais demonstraram não concordar com a posição dos chefes, numa afronta direta a quem tenta, 30 anos depois, relativizar os males sociais causados por uma ditadura militar. Prontamente, os jornalistas do La Nación entenderam que qualquer forma de amenizar governos autoritários é uma afronta à Democracia que vivenciam.

Infelizmente, não é a mesma posição de alguns profissionais do jornalismo, como de outras áreas, no Brasil, que não só são coniventes com este movimento ridículo e hipócrita de “volta dos militares”, como em certas ocasiões relativizam toda a tragédia deixada por um golpe que mutilou uma geração inteira no País, relegando a atividade política ao status de “terrorismo”, como ocorreu a partir de 1964, com a deposição de um presidente legitimamente eleito e os anos seguintes de chumbo.

No ano passado, quando o Golpe Militar completou 50 anos, em parceria com o site A Provincia, do jornalista Cecilio Elias Netto, este matutino publicou relatos de “presos políticos” que, aqui mesmo, nesta pacata terra interiorana, foram detidos sem qualquer motivo e sofreram com represálias e torturas. Aqui mesmo, em Piracicaba, aconteceram o Salão Internacional de Humor e o Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes) à revelia de interesses de alinhados ao regime. O que demonstra que na cidade também rondava o terror. Relativizar os males de uma ditadura para duvidar de desafios democráticos é um crime de lesa-pátria. Sem contar, uma total falta de consciência política.

Uma sociedade civilizada não se faz com armas, com tanques nas ruas, com toque de recolher, mas com liberdade de debate, com ampliação constante de espaços democráticos para que a população seja protagonista das decisões políticas. Qualquer proposta que reprima o direito do cidadão neste sentido é um retrocesso político e social. Mais uma vez, os argentinos – desta vez, especificamente, os jornalistas do La Nación – dão uma aula de postura política e olhar histórico ao Brasil.

Publicado originalmente na edição de 26/11 em A Tribuna Piracicabana.

Espetáculo natalino da ACISA será em 13 de dezembro

A Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA) agendou para o dia 13 de dezembro, às 20 h, o tradicional espetáculo natalino, que neste ano chega a sua 16ª edição. Como ocorreu no ano passado, o evento será realizado junto ao espelho d´água no Paço Municipal, a fim de proporcionar maior conforto e segurança ao público e, ao mesmo tempo, colaborar com a mobilidade no centro da cidade.

Tradicional evento costuma emocionar o público | Foto: reproduçaõ
O espetáculo contará com a apresentação da Orquestra Sinfônica de Santo André, Coro da cidade de Santo André e da Universidade Federal do ABC. Além da interpretação, que mescla a música clássica com as populares músicas natalinas, a plateia também será presenteada com coreografia musical e teatral, apresentada por jovens carentes que integram o Grupo de Teatro do JEDA – Juventude Esperança do Amanhã. E para encerrar as festividades, uma grande queima de fogos cobrirá o céu de luzes.

Evento dos sindicatos patronais do comércio reúne mais de mil representantes de todo o país

Congresso do Sicomércio, realizado pela CNC, contou com a cobertura da Agência Adjori Brasil de Jornalismo. Para o presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, "a alma do Sicomércio está no micro, no pequeno e no médio empresário"

A atuação sindical patronal foi o tema central das discussões durante o Congresso Nacional do Sicomércio, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre os dias 28 e 30 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação das 34 federações do país, com mais de mil dirigentes sindicais de todo o Brasil. 

O presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, afirmou que “nossas entidades, que são responsáveis por mais de 50% do PIB do país, vieram aqui para trocar experiências e informações, discutir seus problemas e mostrar que suas conquistas são fundamentais para o futuro o Brasil”. Afirmou também, que “a alma do Sicomércio está no micro, no pequeno e no médio empresário e por isso todos são bem-vindos a essa edição de 2015, na bela cidade do Rio de Janeiro”.

Os debates abordaram os temas derivados de seis eixos fundamentais para a atuação dos sindicatos patronais, como as relações sindicais, atuação legislativa e gerencial, produtos e serviços e comunicação. Os encontros contaram com a presença de especialistas e líderes da representação sindical dos empresários do setor.

Temas como o projeto de lei que amplia o regime tributário do Simples Nacional, o novo Código Comercial, a necessidade da adequação da terceirização à legislação, desburocratização e as perspectivas das relações de trabalho, no atual cenário econômico, foram apresentados em 14 palestras e diálogos.

Para Antonio  Santos, "a alma do Sicomércio está no pequeno empresário" |Foto: Bianca Backes/Adjori

Na abertura dos trabalhos, o Ministro do Tribunal Superior Federal (STF), Marco Aurélio Mello, relatou otimismo em relação ao futuro do país e criticou a volta da CPMF, que classificou como um "verdadeiro confisco". Sem prazo para ser extinto, a previsão é a de que o tributo seja relançado pelo governo com uma tarifa de 0,2%, cobrada nas operações de débito e crédito.

"Os senhores têm um papel relevante no cenário brasileiro. O Brasil não precisa de mais leis, acima de tudo, precisa de um banho de ética. Que cada qual faça sua parte!" afirmou Marco Aurélio Mello.

A Substituição Tributária foi abordada pelo jurista Ives Gandra Martins, que defendeu a adoção de uma alíquota nacional única do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). "Os empresários do comércio que na luta diária para manter seus negócios, precisarem reduzir seus preços para competir e sobreviver, poderão ser prejudicados pela substituição tributária, pagando mais do que deveriam", afirmou Ives Gandra.

O deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) alertou para a necessidade de se pensar também na formação dos educadores, transformando os professores em profissionais que façam a diferença na educação e saibam engajar os alunos. Canziani sugeriu a criação, pelo Senac, a entidade de qualificação profissional do Sistema Comércio, de um centro de formação de professores.

"O Parlamento precisa saber mais sobre o Sistema S, sobre a Confederação, o Sesc e o Senac. Essas instituições podem ser parceiras dos parlamentares e assim poderemos encaminhar novos projetos para beneficiar o país", afirmou Canziani.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Taxa de desemprego no ABC tem segundo mês de queda

De Pedro Martins Craveiro - Consórcio Intermunicipal Grande ABC

Pela segunda vez consecutiva, a taxa de desemprego registrou queda no ABC, passando de 13,1%, em setembro, para 12,5% em outubro. No mês anterior a taxa já havia caído em relação agosto, mês em que atingiu 13,6%. Apesar da redução, a taxa está 2,2% acima do registrado em outubro de 2014. Os setores que mais contrataram foram Comércio e Indústria da Transformação, que geraram 14 mil e 5 mil postos de trabalho, respectivamente. As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED ABC), realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, divulgada nesta quarta-feira (25) na sede da entidade regional.

O contingente de desempregados foi estimado em 173 mil pessoas, 9 mil a menos do que no mês anterior. Este resultado decorreu da relativa estabilidade do nível de ocupação (geração de 3 mil postos de trabalho, ou 0,2%) e da redução da População Economicamente Ativa – PEA (6 mil pessoas saíram da força de trabalho da região, ou -0,4%).

Para o economista da Fundação Seade e coordenador da pesquisa, Alexandre Loloian, o movimento de queda da PEA está relacionado ao desânimo provocado pela atual situação econômica. ‘’Há momentos que não são bons para se procurar emprego, e outubro foi um deles. Por conta das notícias que se espalham sobre as poucas contratações das empresas, menos pessoas procuram empregos e isso tem impacto direto na taxa de desemprego’’, avaliou.

Entre setembro e outubro, a taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável na Região Metropolitana de São Paulo (de 14,2% para 14,3%), diminuiu nos demais municípios da RMSP, exclusive a capital (de 14,9% para 14,5%) e aumentou no Município de São Paulo (de 13,6% para 14,1%).

Na Região do ABC, o contingente de ocupados permaneceu em relativa estabilidade (0,2%), passando a ser estimado em 1.214 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu dos acréscimos do nível de ocupação no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (6,8%, ou geração de 14 mil postos de trabalho) e na Indústria de Transformação (2,0%, ou 5 mil) – com destaque para o segmento da metal-mecânica (2,3%, ou 3 mil) –, que compensaram a retração nos Serviços (-3,1%, ou eliminação de 21 mil postos de trabalho).

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados diminuiu 1,3%. No setor privado, reduziu-se o contingente de empregados com carteira de trabalho assinada (-1,0%) e elevou-se o sem carteira (7,1%). No setor público, o número de assalariados retraiu-se em 10,6%. No mês em análise, aumentaram o contingente de autônomos (3,7%) – com crescimento dos que trabalham para o público (7,9%) e redução dos que trabalham para empresas (-5,1%) – e o dos ocupados nas demais posições (11,5%) e diminuiu o dos empregados domésticos (-2,7%).

Em outubro, a média de horas semanais trabalhadas manteve-se estável entre os ocupados e os assalariados (41h). Já a proporção dos que trabalharam mais de 44 horas semanais reduziu-se para os ocupados (de 28,0% para 27,4%) e assalariados (de 24,6% para 23,5%).

Entre agosto e setembro de 2015, retraíram-se os rendimentos médios reais de ocupados (-2,3%) e assalariados (-1,7%), que passaram a equivaler a R$ 2.017 e R$ 2.107, respectivamente. Também diminuíram as massas de rendimentos dos ocupados (-0,7%) e dos assalariados (-1,3%), em ambos casos, em decorrência da redução dos rendimentos médios reais, uma vez que o nível de ocupação aumentou entre os ocupados e permaneceu relativamente estável entre os assalariados.

COMPORTAMENTO EM 12 MESES

Em outubro de 2015, a taxa de desemprego total na Região do ABC (12,5%) ficou acima da observada no mesmo mês de 2014 (10,3%). Em termos absolutos, o contingente de desempregados ampliou-se em 27 mil pessoas, como resultado da retração do nível de ocupação (eliminação de 53 mil postos de trabalho), movimento atenuado pela redução da População Economicamente Ativa – PEA (26 mil pessoas saíram da força de trabalho da região). ‘’Este ano temos observado a maior variação de desemprego desde 2003. As pessoas estão aguardando o mercado aquecer para procurar emprego’’, relatou o economista.

Sob a ótica setorial, Alexandre Loloian destacou o Comércio como o componente que mais amenizou os impactos da queda de 4,2% no nível de ocupação em 12 meses. ‘’O Comércio salvou a lavoura graças a um crescimento de 12,3%, ou geração de 24 mil postos de trabalho. Este saldo positivo pode ser verificado na recomposição dos estoques que costumam ser feitos nos dois últimos trimestres do ano’’, disse.

Ainda no nível de ocupação, a Indústria de Transformação eliminou 54 mil postos de trabalho (-17,1%), sendo que no segmento metal-mecânica foram 35 mil cortes (-20,5%). Já o setor de Serviços que tem se recuperado nos últimos meses, ainda apresenta déficit de 1,4%, ou 9 mil empregos a menos ao longo dos últimos 12 meses. O economista salientou a crescente importância do setor para a região, que representa entre 51 e 52% do total de ocupados do ABC.

O nível de assalariamento reduziu-se em 10,3% nos últimos 12 meses. No setor privado, diminuiu o contingente de assalariados com carteira de trabalho assinada (-12,5%) e aumentou o sem carteira (2,2%). O emprego público decresceu 7,0%. No período em análise, elevaram-se o número de ocupados nas demais posições (27,6%) e o de autônomos (8,8%) – com aumento dos que trabalham para o público (12,8%) e para empresa (2,8%).

Alexandre Loloian apontou que em momentos de oscilação econômica é comum que o número de autônomos cresça. “Muitas pessoas acabam adotando estratégias de sobrevivência e empreendendo, muitas vezes, criando micro e pequenas empresas. Acontece que no momento em que a economia se estabiliza, muitos acabam abandonando seus negócios para retornar ao mercado na esperança de recuperar seu trabalho antigo”, ponderou.

Entre setembro de 2014 e de 2015, retraíram-se os rendimentos médios reais de ocupados (-11,4%) e assalariados (-9,8%). Também contraíram-se as massas de rendimentos reais dos ocupados (-12,3%) e dos assalariados (-14,0%), em ambos os casos, devido às reduções nos rendimentos médios reais e, em menor proporção, no nível de ocupação. “Temos observado massas de rendimento cada vez mais baixas. Uma hora ficará difícil estimular o comércio se essa perda de poder de compra perdurar, e poderá afetar a estrutura do setor de Comércio no ABC, um dos contrapesos à taxa de desemprego”, alertou o economista.



Prefeitura e Banco do Brasil assinam contrato para levantamento de depósitos judiciais

Expectativa da administração municipal é utilizar recursos, que podem chegar a cerca de R$ 63 milhões, no pagamento de precatórios.

A Prefeitura de Santo André e o Banco do Brasil (BB) assinaram na tarde desta terça-feira (24), contrato que visa a implementação das rotinas relacionadas ao cumprimento da Lei Complementar 151, que trata dos depósitos judiciais. A medida permitirá que o Governo opere os levantamentos dos depósitos judiciais – estimados pelo BB em cerca de R$ 63 milhões – e administre o fundo de reserva criado para garantia de transações, o que inclui poder destinar até 70% do saldo de depósitos judiciais para pagamento de precatórios e despesas de capitais ou fundos de previdência.  

Parceria foi concretizada ontem (24) | Foto: Anderson Pedro/PSA
“O acesso a esses depósitos é importante neste momento, pois ‘alivia’ um pouco o grande gasto que a Prefeitura tem tido com o pagamento de precatórios”, disse o prefeito, Carlos Grana. Segundo ele, desde o início da atual administração, em 2013, já foram pagos R$ 200 milhões em precatórios. O estoque total chega a R$ 1,3 bilhão. O recursos dos depósitos judiciais estarão acessíveis a partir deste mês de novembro.

Cerca de 40% dos processos contra construtoras do ABC são feitos por vizinhos

Construtoras normalmente são alvos de centenas de processos judiciais, por inúmeros motivos, como reclamações trabalhistas de pedreiros e notificações de empreiteiros insatisfeitos com a relação contratual instalada, por exemplo. Mas uma pesquisa realizada pela AFO Advogados aponta que cerca de 40% das ações judiciais abertas contra construtoras do ABC são realizadas por vizinhos que se sentem prejudicados pelas obras.

 Para a advogada Flávia Maria Dechechi de Oliveira, diretora da AFO Advogados, os responsáveis pelas obras normalmente não estão preparados para se comunicar de forma agradável com os vizinhos insatisfeitos e também não se mostram totalmente interessados em resolver os problemas apresentados, o que acaba aumentando o conflito e comumente desencadeando processos judiciais.


“Geralmente, o primeiro a ouvir a reclamação do vizinho é o responsável técnico pela obra. Seja ele engenheiro, arquiteto ou mestre de obras. Assim, é de suma importância que estas pessoas da linha de frente estejam treinadas a lidar com situações como esta. Ouvir as reclamações, mostrar real interesse em resolvê-las e repassar ao “dono da obra” a fim de que as providências sejam tomadas.” Destaca Flávia.

O que se sugere para os donos de construtoras é a elaboração de laudos prévios de vistoria na vizinhança, a fim de se ter um diagnóstico dos imóveis que vão ficar ao redor da obra. Outro conselho importante é a contratação de uma assessoria jurídica comprometida, que além de cuidar dos processos judiciais já feitos, ajude de forma eficiente a prevenir que novas ações sejam movidas.

“É necessário criar empatia para que no exercício de se colocar no lugar do outro, os construtores possam prevenir eventuais problemas causados aos vizinhos de suas obras ou saná-los o mais rapidamente possível”, explica a advogada.

Nas ações judiciais propostas por vizinhos, os pedidos geralmente são:
Paralisação da obra: este pedido sempre vem revestido de urgência, e o juiz pode determinar multa diária para o caso do descumprimento por parte do construtor.
Indenização por danos materiais: o vizinho levanta o valor que acredita ter tido em prejuízos e faz o pedido de ressarcimento. A apuração destes valores, entretanto, dependerá de perícia judicial.
Indenização por danos morais: não são raros os casos em que o vizinho acredita ter sido ferido em sua honra, moral, tranquilidade familiar e através de indenização por danos morais pleiteia a compensação.

“Em casos extremos, o vizinho requer que o construtor arque com todos os custos para realocá-lo, juntamente com sua família em outra casa compatível com a que reside a fim de ter sua integridade física preservada. Já vi casos em que o juiz determinou o custeio da mudança de ida e volta para a casa, bem como o aluguel da nova residência durante todo o período em que o processo esteve em andamento.” Finaliza a diretora da AFO Advogados.

Abertura da exposição África Ativa acontece na Sabina nesta quinta (26)

A Sabina Escola Parque do Conhecimento inaugura a exposição “África Ativa”. A abertura da mostra, que ficará no espaço até maio, será nesta quinta-feira (26), às 15h. A entrada no Parque será gratuita para quem participar do evento. A partir do dia 26, a visitação estará inclusa no ingresso de acesso à Sabina. A exposição está instalada no Espaço de Exposições Temporárias e é indicada para todas as idades. Isso porque, ela vai oferecer, por meio de diferentes instalações lúdicas, como painéis informativos, fotográficos e objetos, a possibilidade de alunos e visitantes mergulharem na arte, cultura e memória de diferentes grupos populacionais que compõem o continente africano.

Exposição é indicada para todas as idades | Foto: David Rego Jr/PSA

Segundo a coordenadora da Sabina Escola Parque, Ivone de Santana, o passeio é um convite para o conhecimento de um mundo ancestral e ao mesmo tempo atual. “Os recursos utilizados funcionam como pontes que possibilitam a abordagem de temas como sustentabilidade, artes e sabedorias complexas do continente. A diversidade de formas de expressão são exploradas nas suas essências, apresentando a África real, que é ativa e fora dos clichês”, afirma Ivone.

Na ocasião da abertura, haverá no planetário uma sessão especial “Os céus da África”, que abordará características do céu que podem ser apontadas se vistas a partir de diferentes regiões africanas.

A mostra pode ser visitada aos sábados, domingos e feriados, durante o horário de funcionamento da Sabina, que é das 12h às 18h, com fechamento da bilheteria às 16h45. O Sabina Parque Escola fica na Rua Juquiá, s/n°, na Vila Eldízia. 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O Brasil e o terrorismo: somos alvos prováveis do Estado Islâmico ?

Por Rita do Val - Coordenadora do curso de Relações Internacionais da FASM - Faculdade Santa Marcelina

O Brasil conduz a sua política externa com base nos princípios elencados no art. 4ª de sua Carta Magna, fundados na observância da independência dos países, na prevalência dos direitos humanos, na autodeterminação dos povos, na não-intervenção, na igualdade entre os Estados e na defesa da paz, entre outros. 


Os ataques deflagrados pelo EI na Europa são respostas às ações que os países do continente promoveram nos territórios ocupados pelo grupo terrorista. A política de xenofobia da França, que impede a integração e o acesso a direitos básicos aos estrangeiros é, em boa parte, responsável por respostas violentas. A exclusão de estrangeiros, notadamente os de origem árabe, a proibição do uso do véu muçulmano em órgãos públicos, são apenas exemplos das ações de desrespeito, notadamente aos muçulmanos. A França e a Inglaterra são aliadas dos EUA na organização das ações para a tirar do poder o presidente da Síria, e é sabido que esses países financiam grupos de oposição a Assad. 

A ideologia dos grupos fundamentalistas está justificada no combate aos infiéis dos países que se opõem à formação de estados muçulmanos. As medidas de cerceamento da liberdade religiosa, a propaganda feita pelo Ocidente contra os árabes, são exemplos do conjunto de medidas que alimentam o ódio e estimulam ações dos grupos extremistas.

Quanto ao Brasil, o comportamento adotado nas relações exteriores é pautado no respeito e na solidariedade e na adoção de medidas de apoio aos países e aos povos que tenham sofrido com conflitos internos como é o caso da Síria. O governo nacional não apoia as ações para a derrubada do governo de Assad, mas recebe os cidadãos que aqui venham buscar refúgio. Essa posição de respeito à soberania, à diversidade religiosa e cultural, fazem do Brasil um país pacifista e é essa conduta, essa imagem que nos garante a segurança . Sempre que possível, o Brasil integra frentes de mediação dos conflitos internacionais, adota uma postura imparcial ao tentar a reconstrução do diálogo das nações envolvidas, como foi o caso Palestina e Israel.

No Brasil não existem políticas públicas segregacionistas, pelo contrário, o art. 5ª de nossa Constituição assegura a igualdade na proteção dos direitos fundamentais para brasileiros e estrangeiros, garante a universalidade de atendimento nas redes públicas de saúde e educação aos brasileiros e estrangeiros e assegura a liberdade religiosa.

A postura adotada pelo Brasil assegura que o país não esteja na mira das ações de grupos extremistas, como é o caso do Estado Islâmico. Sua vocação para a paz e para o respeito na ordem internacional nos colocam longe da mira de ações terroristas.





segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Justiça paulista nega reintegração de posse de escolas ocupadas

Estudantes comemoraram também o cancelamento do Saresp nas unidades ocupadas 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) indeferiu hoje (23), por unanimidade, a liminar requerida pelo governo do estado para reintegração de posse das escolas ocupadas por estudantes em protesto contra o fechamento de 93 unidades educacionais. Já passa de 110 o número de escolas ocupadas pelo estudantes. A Secretaria da Educação informou, por nota, que as escolas que estão ocupadas não receberão a prova do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) que irá acontecer amanhã (24) e quarta-feira (25). O anúncio foi comemorado pelos manifestantes. 

Segunda-feira (23) foi marcada por vitórias dos jovens | Foto: Rovena Rosa/AgBr

A presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer,  informou que a decisão judicial é uma vitória, pois reconhece que o movimento ocorre para pressionar a discussão da política educacional com a comunidade escolar. “A gente ocupa as escolas e dá uma aula de cidadania para discutir a escola que a gente quer. Acho que é uma questão muito importante a não reintegração também pela questão da violência da Polícia Militar, que era nossa principal preocupação se fosse outra a decisão do TJSP.”

Para a defensora pública Mara Ferreira, que representa os estudantes na ação judicial, a decisão permite que as reuniões de conciliação continuem. Segundo ela, também impede que a integridade física dos estudantes seja ameaçada com uma possível ação de reintegração. “Temíamos a forma como seria feita. Fizemos, inclusive, algumas sugestões no processo para que, caso fosse deferida, deveriam ser chamados os órgãos de garantia de proteção (da infância), que houvesse acompanhamento do Ministério Público e da Defensoria e que (policiais) não entrassem armados.”

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Santo André e São Bernardo comemoram o Dia Da Consciência Negra

Caminhada e show na Concha Acústica vão marcar, nesta sexta-feira (20), o Dia da Consciência Negra em Santo André. A concentração para a caminhada terá início às 10h, na esquina das ruas Elisa Fláquer e Álvares de Azevedo, região central da cidade. A partir das 10h30 o grupo percorrerá ainda as ruas Bernardino de Campos e Campos Sales, até a chegada à Concha Acústica, prevista para as 12h. Ali, serão realizadas as apresentações musicais até às 16h.

Estão programadas caminhas e shows nas duas cidades | Foto: reprodução
A ideia da atividade, organizada pela Secretaria de Direitos Humanos e Cultura de Paz, é reforçar a importância do combate ao preconceito, ainda muito presente na sociedade brasileira. Um exemplo desta realidade é um dos resultados da pesquisa realizada pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC e que foi feita em parceria entre a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que aponta existir uma diferença de 37,5 % entre o salário de um trabalhador branco ou de origem asiática e um negro. Os menores salários vão para os negros.

São Bernardo do Campo

A 2ª Marcha para Zumbi dos Palmares e 8ª Cerimônia Das Águas serão realizadas nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra. A concentração para a Marcha, às 13h, será na Praça Lauro Gomes. De lá, o grupo seguirá pela Rua Marechal Deodoro até a Praça da Igreja Matriz. A previsão é que participem diversos grupos que representam os negros.  A Marcha de Zumbi dos Palmares busca relembrar a data de morte do grande líder do movimento negro e conscientizar sobre problemas ainda existentes, como de preconceito.

Mão Luizinha, lider do Terreiro Axé Batistini, primeiro terreiro tombado do ABC, explica como será a Cerimônia das Águas, que acorre concomitantemente à Marcha. “Faremos uma caminhada todos de branco, com jarros d’água e flores e pedindo paz durante todo o percurso. Chegando à Praça da Matriz, faremos a lavagem das mãos e cabeça dos participantes que quiserem.”

Após o cortejo, a Praça da Matriz será palco de rodas de capoeira e outras manifestações artísticas ligadas à cultura afro-brasileira, como hip-hop e afoxé. Alguns grupos que confirmaram presença foram: Núcleo de Capoeira Angola "Angoleiro Sim Sinhô", Axé Batistini, Associação Federativa de Cultura e Cultos Afro- Brasileiros (AFECAB) e Reggae para Juventude.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Com 15 anos, Brinquedoteca oferece o ‘mundo do faz de conta’ na Chácara Pignatari

A boneca de pano Emília e o super-herói ganham vida no mundo do faz de conta instalado há 15 anos no Parque Antonio Pezzollo, mais conhecido como Chácara Pignatari, área verde de quase 35 mil m² encravada na Vila Metalúrgica, em Santo André. Ali, cada cantinho da colorida brinquedoteca, administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer, é parada obrigatória para o público infantil usar e abusar do espaço público municipal gratuito. Com a recente revitalização do local, o número mensal de visitantes cresceu: da média de 4,9 mil para 7,8 mil.

E não é para menos. Afinal, o local encanta aos olhos de um adulto. Imagina de uma criança. Tudo ali ganha forma, cor e cresce na imaginação. Como da pequena Melissa, dois anos e oito meses e fã da Cinderela, que, ao lado da irmã Mariana Guirado, 12 anos, se deliciava no cantinho das fantasias, com gôndola com roupas penduradas e baú repleto de chapéus e acessórios. Detalhe: com direito a espelho para se olhar e dar boas gargalhadas. 

As irmãs Mariana e Melissa Guiraldo se divertem na brinquedoteca | Foto: Beto Garavello/PSA 
Mãe de Melissa e Mariana, a contadora da área fiscal Monica Régia Dias Freitas Guirado, moradora no bairro Utinga e atualmente sem emprego, contou que a filha mais velha, praticamente, cresceu dentro da brinquedoteca. “Aqui é maravilhoso. Sempre tem uma novidade e cada vez fica melhor para as crianças. Faço caminhada no parque aos domingos e, depois, venho aqui para elas brincarem. Eu aproveito para relaxar e fazer uma leitura”, afirma.   

Na parte interna, a brinquedoteca, centrada em área de 270 m², oferece cinco salas de atividades divididas por faixas etárias, inclusive para recém-nascidos e bebês, das quais, quatro de brincadeiras diversas, com jogos de montar e piscina de bolinhas. Também há acervo aproximado de 600 livros, de contos infantis a outros de conteúdo adulto, no cantinho da leitura, além de cerca de 1,5 mil brinquedos de plástico, madeira e tecido.

No fim do corredor, o visitante encontra a sala especialmente voltada para meninas. “Parece uma casinha de verdade”, define tão bem a pequena Mariana, rodeada de mesas, cadeiras, sofás, pufes, camas, carrinhos de feira, ursos de pelúcia, cavalinhos de pau e bonecas que montam o cenário do mundo do faz de conta. Nas paredes, bolsinhas coloridas de feltro e perucas coloridas, como da boneca Emília, penduradas para decoração e/ou uso da ala infantil. 

Não tem quem não se encanta. Até mesmo a pequena Maria Luiza, 1 ano e 11 meses, que, apesar da pouca idade, já mexia e brincava no fogãozinho, repleto de panelinhas, louças e talheres. “Ela gosta de tudo aqui. É bom para o desenvolvimento dela”, disse o pai coruja Thiago Silva Vilela, residente em Utinga, que não desgrudava os olhos da filha, de um lado para outro. 

E se há espaço exclusivo para a ala feminina, os meninos também têm o seu. Uma das salas abriga o castelo de Bison, com poltrona do rei e tudo o que tem direito. Mais uma centena de carrinhos de ferro, madeira e plástico para delírio da ‘Turma do Bolinha’. O ambiente ainda abriga tapete colorido de quebra-cabeça e piscina de bolinhas. A Chácara Pignatari fica na Avenina Utinga, 136, Vila Metalúrgica.

Interesses econômicos ditaram o fim da escravidão no Brasil

Por Sérgio Corrêa – Jornalista 

O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão, em 13 de maio de 1888, após a promulgação da Lei Áurea. Na época, o comércio de negros tinha sido adotado por portugueses e espanhóis, que faziam o tráfico escravo para que a mão de obra africana fosse utilizada na exploração das riquezas naturais brasileiras em benefício da Europa.

Durante décadas aprendemos na escola que Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, conhecida como princesa Isabel, tinha sido a heroína na abolição da escravatura no Brasil. No entanto, alguns livros de história questionam esse mito. O fim da escravidão gera controvérsias. Segundo historiadores contemporâneos, os ingleses tinham interesses econômicos relacionados ao preço do açúcar exportado da América Latina para a Europa. A proibição inglesa do tráfico de escravos para suas colônias nas Antilhas, produtoras de açúcar, ocasionou a diminuição da mão-de-obra e, consequentemente, o encarecimento do açúcar ali produzido. Já o produto brasileiro, beneficiado pela manutenção do tráfico, obtinha preços mais baixos no comércio internacional, o que gerou a pressão dos ingleses sobre o governo brasileiro. O fim da escravidão foi o resultado das transformações econômicas e sociais que começaram a ocorrer a partir da segunda metade do século 19 e que culminaram com a crise do segundo reinado e a queda da monarquia no País.

"O racismo se dá de forma velada" | Foto: reprodução
Outro mito questionado é que a Lei Áurea tenha acabado com a escravidão no Brasil. Apesar de representar o fim de uma era, a lei não resolveu o problema dos escravos, pelo contrário, tornou-os livres, sem contudo, indenizá-los pelo tempo de exploração do trabalho. Os negros passaram a contrair dívidas praticamente impagáveis, pois não tinham bens, nem dinheiro. Foram jogados “ao tempo e ao vento” formando uma população de miseráveis espalhados e discriminados por todo o País. Uma dívida que o governo brasileiro tem com esse povo que continua lutando em busca do respeito e da dignidade.   

No Brasil, embora não tenhamos confrontos diretos entre brancos e negros, o racismo se dá de forma velada. Uma menina negra que não vê mulheres negras em situações favoráveis nas novelas ou nos programas de TV está sendo vítima de racismo. Um jovem que em sala de aula não ouve a história de luta de seus ancestrais está sendo vítima de racismo. Um profissional negro que tem salário mais baixo exercendo exatamente a mesma função que um profissional de qualquer outra etnia, está sendo vítima de racismo e assim tantos outros exemplos.

O Estatuto da Igualdade Racial, Lei 12.288/2010, completou em 20/07 cinco anos de vigência. No entanto, as articulações e avanços do povo negro foram desvalorizados pelo conjunto dos artigos do próprio Estatuto. A classe política criou um texto com caráter autorizativo, ou seja, não obriga o Estado Brasileiro implementar os pontos nele apresentado. Outra crítica é a de que não havia nenhum recurso direcionado para a implementação do mesmo, logo, o Estatuto se configura, parafraseando Reginaldo Bispo, do Movimento Negro Unificado, “como a nova Lei Áurea: não muda nada, e continuamos reféns do racismo institucional, preconceitos, discriminações e da ausência de políticas específicas que atendam nossas necessidades”.

Eletropaulo, à beira da falência, não preocupa responsáveis


Por Carlos A. B. Balladas

No início deste ano, sem muito destaque, no jornal Valor Econômico, notícia da quase falência da Eletropaulo, companhia de energia elétrica privatizada na era FHC, e que atende a maior mercado consumidor do País.

De acordo com a publicação, os problemas no abastecimento de energia elétrica na Grande São Paulo, onde consumidores chegam a ficar até sete dias sem energia, ocorre juntamente a uma trajetória de redução nos investimentos da empresa. No acumulado dos nove primeiros meses de 2014, a companhia investiu R$ 399,3 milhões com recursos próprios, 13,7% a menos do que no intervalo equivalente do ano anterior. O principal corte, de 19,8%, foi nos recursos voltados para reduzir o risco de interrupção no fornecimento de energia, que somaram R$ 233,3 milhões no período.



A polêmica privatização da Eletropaulo em 1998, resultou em CPI e várias ações populares. A compra foi por parte da companhia americana AES foi financiada pelo BNDES, totalizando R$ 2 bilhões; uma reavaliação constatou que a empresa deveria ser vendida por algo perto de R$ 22 bilhões. Ou seja, a AES comprou uma propriedade do povo brasileiro, com o dinheiro do povo brasileiro, não pagou a dívida, pois o BNDES converteu US$ 1,3 bilhão de dívidas em ações e debêntures- e fica com o lucro. Os benefícios para os usuários não são evidentes. A rede elétrica se degrada a cada dia e os serviços de manutenção e conserto não existem ou são péssimos.

No verão passado, com os fortes temporais, típicos da estação, foram milhares os problemas enfrentados pela população e empresas servidas pela Eletropaulo. Nada foi feito desde então. A próxima estação de chuvas, que já começou, não será diferente.

O órgão que regula e fiscaliza as empresas do sistema elétrico nacional, a Agência Nacional de Energia Elétrica tem em seus quadros dirigentes omissos, pois não obrigam a Eletropaulo corrigir os problemas crônicos que colocam em risco o dia a dia de milhares de pessoas e o faturamento do comércio e indústria.

A responsabilidade de vigilância sobre as agências reguladora, em nome do povo brasileiro, é do Senado Federal. Não se tem notícia de uma palavra dos senadores paulistas – Marta Suplicy, José Serra e Aloysio Nunes – sobre a incompetência e a irresponsabilidade da Eletropaulo. A leniência destes congressistas é um crime contra os paulistas da Grande São Paulo.



Redução no número de presos: saída para combater à violência

Por Carlos Zarattini - deputado federal pelo PT 

A população carcerária no Brasil hoje é superior a 700 mil presos. Com esse alto índice, o Brasil possui atualmente a terceira maior população presidiária do mundo. E amarga um déficit, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça, de mais de 200 mil vagas no sistema carcerário. O encarceramento excessivo gera essa superlotação nas cadeias e, consequentemente, resulta em baixos índices de ressocialização. Elementos que incitam de forma direta à violência. 

Foi esse cenário alarmante que motivou o pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ¬do Sistema Carcerário na Câmara dos Deputados. Essa investigação, que foi proposta por nós, teve como eixo central o mapeamento da situação atual dos presídios. Direcionadas, especialmente, para o cenário de crescentes e constantes rebeliões de presos, a superlotação dos presídios, as péssimas condições físicas das instalações e os altos custos financeiros de manutenção destes estabelecimentos.

A CPI ¬do Sistema Carcerário encerrou os trabalhos em agosto. Após 120 dias de investigações, o relatório final de mais de 400 páginas e incluiu a apresentação de 20 propostas legislativas. O relatório apresentado trouxe importantes avanços ao expor uma série de recomendações e orientações que poderão nortear ações governamentais imediatas para dar uma guinada no sistema carcerário, que hoje é um dos principais causadores dos problemas na área de segurança pública. O eixo central é aplicação de penas alternativas para reduzir o número de presos e assim enfraquecer a corrupção dentro desses estabelecimentos que alimentam facções criminosas dentre e fora dos complexos prisionais. 

"É preciso dar viabilidade as penas alternativas" | Foto: Lucio Bernardo Jr.

Venho defendendo há alguns anos que a política de encarceramento precisa ser reavaliada urgentemente. Já foi diagnosticado e reconfirmado pelo trabalho investigativo da CPI que as altas taxas de aprisionamento no Brasil não são capazes de devolver a sensação de segurança e nem reduzir os percentuais de criminalidade. Por isso, é preciso dar viabilidade as penas alternativas para crimes não violentos. Defendo que uma boa opção para buscar alternativas à prisão seria o cumprimento da pena por meio de trabalho na prefeitura do município onde reside. Com remuneração de um salário mínimo, custeado por Estados e União.   

Os Estados Unidos, por exemplo, tem hoje 2,5 milhões de presos e já acordou para essa realidade. Os americanos já estão aplicando penas alternativas para crimes de menor potencial ofensivo. No Brasil, 40% dos crimes cometidos hoje estão relacionados com o tráfico de drogas e entre as mulheres o índice chega a 80%. A aplicação de penas alternativas tem custo menor que a manutenção dos presídios e pode contribuir para aumentar os níveis de ressocialização e, especialmente, diminuição das taxas de reincidência no crime. Elementos que poderão contribuir para diminuição da violência. 

A verdade é que a lógica do aprisionamento não tem levado a uma boa solução, a um bom resultado para o nosso país. Diante disso, precisamos combater à cultura do encarceramento. E neste panorama de profunda desordem propomos um pacto para acabar com a situação caótica do sistema carcerário. Uma aliança entre governos estaduais e municipais em prol de implementar políticas efetivas que contribuam para a redução no número de pessoas encarceradas e investimentos em estrutura física e de atendimento nas unidades prisionais.  

Carlos Zarattini, economista, é deputado federal (PT/SP)

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O poder público nas redes sociais

Por Lucas Alfaix,especialista em Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG)
O uso das redes sociais amplificou o poder de comunicação das empresas e deu voz para os clientes. Essa oportunidade também viabilizou para o poder público um novo canal para conversar com a população. Hoje, vemos diversas prefeituras utilizando as redes sociais como mais um canal de relacionamento com o cidadão, a exemplo a Prefeitura de Curitiba.


A oportunidade de conversar com o cidadão num canal mais democrático cria um grande ensejo para os órgãos públicos: estar presente no dia a dia das pessoas e poder resolver e compreender os problemas da cidade.

Mas nem tudo são flores. Ao mesmo tempo em que as redes sociais possibilitaram que os órgãos públicos pudessem conversar com a população, este poder também foi dado à mesma, amplificando reclamações e proporcionando a união das pessoas para cobrar ações dos entes públicos.

A partir do momento que uma empresa, seja ela pública ou privada, dispõe-se colocar um perfil em alguma rede social, ela precisa estar preparada para conversar e manter um diálogo. Afinal, estamos falando de um canal de comunicação e não apenas de um mural para publicações positivas. É preciso estar preparado e disposto a receber críticas e, principalmente, ser capaz de resolver problemas.

Um órgão público que resolve criar perfis em redes sociais necessita de uma estratégia não apenas virtual, mas de um plano de ação que consiga transformar a vida dos cidadãos. Um perfil que consiga trazer resultados reais, que auxilie para que a cidade seja um lugar melhor. As ações na rede social não podem ser isoladas, mostrando apenas imagens bonitas e compartilhando apenas notícias positivas. Elas precisam, também, estar em harmonia com toda a administração, transformando-se em mais um serviço para o cidadão, onde, por exemplo, uma reclamação possa ser encaminhada aos responsáveis e que estes possam responde-lo rapidamente.

As empresas públicas devem entender que a internet tem uma linguagem própria e as redes sociais não podem ser palco para divulgação de qualquer tipo de material oriundo de outras plataformas de comunicação. As instituições devem adotar uma linguagem adequada para esses canais.

Hoje, temos vários exemplos positivos de empresas públicas que utilizam esse novo canal de comunicação, como a Prefeitura de Curitiba, que faz uso dos memes para conversar com o cidadão, e tem recebido uma ótima resposta do público. Outro exemplo é a Prefeitura de São Paulo, que com uma linguagem mais formal também tem alcançado êxito na comunicação com a população.

Ter mais um canal de comunicação com o cidadão é importante e saber utilizar este meio é fundamental. E o mais importante é o cidadão ficar atento à sua cidade, exigir, fiscalizar e utilizar as redes sociais para fazer valer os seus direitos, sempre com responsabilidade e respeito.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Pinheiro tem grande rejeição, aponta pesquisa

Por Daniel Lima em www.capitalsocial.com.br
É verdade que o índice é inferior ao registrado em Santo André, Mauá e São Bernardo, territórios já desvendados pelo Instituto DataRegional, mas ainda há muita gente sem voto em São Caetano -- como poderia ser chamado o grupo de eleitores que votariam em branco, nulo ou estão indecisos. É nesse ambiente de inquietação sobre a imagem da classe política nestes tempos de escândalos e prisões e de um Congresso Nacional que não se entende, que São Caetano surpreende com 39,5% de eleitores que preferiram não apontar em quem vão votar nas eleições de outubro do ano que vem. O ex-prefeito José Auricchio Júnior, agora na oposição, é o favorito na largada. Ele conta com 32,9% dos votos estimulados, contra apenas 13,4% do prefeito Paulo Pinheiro. O petista Jair Meneguelli não passa de 1,3%. Bem menos que os 7,5% de Gilberto Costa (PEN) e os 5,4% de Fábio Palácio (PR).

Pinheiro tem maior rejeição entre todos os prováveis candidatos.
Talvez a principal pergunta a ser feita por quem tem curiosidade imensa em desenvolver pré-diagnóstico do que se passará em São Caetano nos próximos meses seja conhecer previamente para onde irão principalmente os votos dos indecisos -- que são 26,3% dos 39,5% dos votos soltos.
Esse é o grande nó que preenche a maior parte da cadeia de inquietações dos staffs dos candidatos José Auricchio Júnior e Paulo Pinheiro, notórios centralizadores da disputa.

Rejeição embaralhada
Um bom indicador, embora longe de ser contundente como garantia de que as águas já estariam previamente definidas sem riscos de enlamearem-se, é o nível de rejeição atribuído pelos eleitores aos dois concorrentes. O agora tucano José Auricchio Júnior soma 23,39% de rejeição, contra 29,47% do peemedebista Paulo Pinheiro.

Como a margem de erro da pesquisa do Instituto DataRegional é de 3,1 pontos percentuais, a distância estatisticamente segura que os separa não é tão larga a ponto de definir juízo de valor sobre eventual vantagem de José Auricchio. Os 3,1 pontos percentuais de margem de erro estão integrados à metodologia aplicada. Dos seis mil questionários respaldados por um conjunto de injunções cientificas e enviados através de aplicativo de celular, foram respondidos nada menos que 2.872 dentro das regras pactuadas.

Macroambiente nacional

É provável que um dos caminhos que poderia ser trilhado para senão desvendar pelo menos clarear um pouco o breu desafiador de saber para onde vão os votos dos indecisos -- assim como reduzir os níveis de eleitores decididos a votar em branco ou nulo -- seja estar atento ao macroambiente político e econômico.
Até que medida a perda econômica constante que vai ser acumulada no próximo ano no Produto Interno Bruto vai afetar a percepção dos eleitores? E as taxas de desemprego? E a inflação indomável apesar dos juros altos? Quem estaria mais sensível a nova etapa de desgaste politico por força do ambiente nacional?
O governador Geraldo Alckmin tem mais tradição de empatia popular em São Caetano do que qualquer figura do PMDB, aliado do governo petista até outro dia e agora de olho na substituição de Dilma Rousseff em favor de Michel Temer.
O que se pergunta também é até que ponto a campanha de José Auricchio Júnior vai procurar acoplar na imagem do peemedebista Paulo Pinheiro os desgastes do governo federal petista, vinculando-o aos interesses da agremiação do titular do Palácio da Cerâmica? Seria esse um ponto interessante a ser explorado?
Quem é melhor garoto propaganda de suporte a uma candidatura: Geraldo Alckmin colado a José Auricchio ou Michel Temer a Paulo Pinheiro? É claro que, até eventual tropeço, o governador é muito mais interessante que Michel Temer como um dos pontos de potencialização de doutrinação daqueles que ainda não sabem o que fazer em outubro do ano que vem e mesmo daqueles que pretendem anular ou simplesmente acionar na urna eletrônica o dispositivo de quem está fora da contagem final de votos válidos.

Governador na frente
Nas eleições ao governo do Estado no ano passado em São Caetano Geraldo Alckmin ganhou de lavada do candidato peemedebista Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Foram 60,33% dos votos válidos contra 25,55%. Alexandre Padilha só confirmou o infortúnio petista num Município que tem a maior proporção de ricos e de classe média tradicional da região: obteve apenas 10,35% dos votos.
A projeção mais otimista ao candidato petista nas eleições do ano que vem em São Caetano não passa de 8% dos votos válidos. Jair Meneguelli vai para um sacrifício que poderá aniquilar o que resta de vermelho numa cidade tradicionalmente azul, considerando-se azul os partidos mais à centro-direita do espectro politico-ideológico.
Em recente entrevista ao jornal Diário Regional o ex-prefeito José Auricchio repetiu o que mais o leva a dialogar com a população de São Caetano em jornadas diárias por diferentes bairros: os setores de saúde e de zeladoria estão muito abaixo do desejado. A queixa, afirma Auricchio, é praticamente generalizada.
Houve, segundo denúncias, rebaixamento do atendimento de saúde sem a correspondente redução orçamentária. Haveria um buraco de ineficiências a ser explicado pelo prefeito Paulo Pinheiro. Quanto à zeladoria, as críticas são indigestas. São Caetano não seria mais um exemplo de atenção a vetores urbanos em forma de limpeza e manutenção.

Mais visibilidade

Orientada pelos marqueteiros de plantão, a Administração Paulo Pinheiro lançou-se nos últimos dias a série de atividades públicas que pretendem torná-lo mais visível à população. Seria o reconhecimento de que a principal virtude do prefeito durante o período eleitoral – o gastar de sola de sapatos em ações de corpo a corpo que favorecem a imagem de sexagenário com a cara de São Caetano – foi engavetada a partir da posse.
Ou seja: um prefeito andarilho cedeu espaço a um prefeito burocrático. Resta saber se, mesmo disposto a voltar ao período eleitoral, terá fôlego e argumentos para derrotar o ex-prefeito José Auricchio. Agora Paulo Pinheiro virou vidraça. E José Auricchio um estilingue potente, porque deixou a Administração de São Caetano com elevadíssimo nível de aprovação.
Também há dúvidas sobre o grau de interseção do PT na campanha eleitoral de Paulo Pinheiro. Em 2010 o PT foi decisivo no reforço de recursos financeiros. O apoio do PT foi dissimulado durante aquele período, mas, diante dos sinais exteriores que confirmaram informações de bastidores, reconhece-se em São Caetano a infiltração petista na vitória de Paulo Pinheiro. Sinais exteriores são a influência administrativa do PT de São Bernardo na gestão de Paulo Pinheiro. A leva de comissionados é tão exagerada quanto indisfarçável.

Os números do DataRegional indicam que José Auricchio derrota Paulo Pinheiro em todas as classes sociais e, em quase todas, de forma massacrante. Entre os ricos são 28,56% a 16,23%. Na Classe Média são 22,65% a 13,55%. Na Classe C são 20,43% a 17,74% e na Classe D são 20,4% a 9,87%. A Classe A representa 34,05% da população de São Caetano, contra 27,06% da Classe B, 25,31% da Classe C e 13,58% da Classe D. A pesquisa do DataRegional foi realizado entre 16 e 24 de outubro.

Mulheres recebem apenas 74,5% do rendimento dos homens

As mulheres recebem, em média, 74,5% do rendimento dos homens. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano anterior, a proporção atingia 73,5%.

O rendimento médio mensal real, ou seja, descontada a inflação, alcançou R$ 1.987 entre os homens no ano passado, enquanto o das mulheres foi R$ 1.480. Na faixa de 15 anos ou mais de idade, entre a população em geral, o rendimento médio mensal ficou em torno de R$ 1.774, superando em 0,8% a média do rendimento apurado em 2013, que foi R$ 1.760. Já o rendimento médio mensal real domiciliar per capita cresceu 2,4%, subindo de R$ 1.217 para R$ 1.246.

Rendimento médio mensal das mulheres é R$ 507 é menor que dos homens : Foto: Arquivo/AgBr
Em 2014, o Brasil tinha 98,6 milhões de pessoas ocupadas, um aumento de 2,9% em comparação com 2013, enquanto a população em idade ativa evoluiu 1,7% no período. A proporção de pessoas ocupadas entre a população em idade ativa foi de 61,9% no ano passado, mostrando aumento de 61,2% em relação a 2013. Entre as mulheres, o aumento ficou em 51,2% e, entre os homens, 73,7%.

Desocupados

O contingente de pessoas desocupadas também aumentou em 2014. Eram 7,3 milhões de pessoas desocupadas no ano passado, 9,3% a mais que em 2013. A taxa de desocupação ficou em 6,9% no ano pesquisado, contra 6,5% em 2013. O maior aumento do desemprego foi verificado na Região Sudeste, com um crescimento de 15,8% no número de pessoas desocupadas. Mais da metade, ou o correspondente a 56,7% dos desocupados, eram mulheres, e 28,3% do total de desocupados nunca tinham trabalhado.

Diabetes é alvo de ação gratuita no ABC hoje (13) e amanhã (14)

A rede de clínicas médicas dr.consulta realizará ação para medição de glicemia e pressão arterial para conscientização da população em iniciativa referente ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes. Os trabalhos serão realizados nas unidades do dr.consulta no ABC, nesta sexta-feira (13) e sábado (14), nas cidades de Santo André, Diadema e no São Bernardo do Campo. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 350 milhões de pessoas no mundo têm diabetes. A instituição já classifica a doença como uma epidemia. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que nove milhões de pessoas sejam portadora da patologia, o que corresponde a 6,2% da população. Se não for tratado, pode causar insuficiência renal, amputação de membros, cegueira, doenças cardiovasculares, como AVC (derrame) e infarto.

Serão oferecidas medição de glicemia e pressão arterial | Foto: reprodução
O vice-presidente da Área Médica do dr.consulta, Marcos Fumio Koyama, ressalta os tipos de diabetes mais comuns. “Diabetes tipo 1 e tipo 2 são os mais freqüentes, sendo que o tipo 2 é responsável por aproximadamente 90% dos casos e atinge principalmente obesos e adultos acima de 40 anos. Porém, pode se manifestar também em crianças”. Koyama ressalta que o tipo 2 “não apresenta sintomas perceptíveis no início da doença” mas alerta que o paciente “pode urinar com mais frequência, apresentar sede excessiva, aumento do apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções freqüentes”.

Fatores de Risco

Koyama afirma ainda que entre os fatores de risco estão pressão alta, colesterol alto, triglicérides alto no sangue, sobrepeso, gordura concentrada na cintura abdominal, ou ter pai, mãe ou irmãos com diabetes. “É fundamental que as pessoas se conscientizem que bons hábitos alimentares e a prática de exercícios regulares são os principais fatores de sucesso para evitar e controlar a doença. Vale lembrar que há um estágio chamado pré-diabetes, no qual há chances de reverter ou mesmo adiar a evolução para diabetes e suas complicações. Mas bons hábitos fazem a diferença nessa hora”, finaliza.

Em Santo André (Rua Senador Fláquer, 72) e em Diadema (Rua Manoel da Nóbrega, 712, Shopping Praça da Moça) os atendimentos serão feitos na sexta-feira (13) das 06h30 às 18h e sábado (14) 06h30 às 13h. Em São Bernardo do Campo (Av. Rotary, 624, São Bernardo Plaza Shopping), na sexta das 06h30 às 20h e sábado das 06h30 às 18h.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

“O barco do Brasil não está afundando”, afirma Bill Clinton

O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton afirmou hoje (12) que os desafios econômicos que o Brasil enfrenta deveriam ser vistos com mais tranquilidade pelos empresários do País. Em clima de otimismo, ele ressaltou que no Brasil não há conflitos religiosos nem guerras e lembrou os avanços que o país obteve nos últimos 25 anos.

Ex-presidente norte americano esteve em Brasilia hoje | Foto: José Cruz/AgBr
As declarações foram feitas a empresários brasileiros durante o encerramento do 10° Encontro Nacional da Indústria, em Brasília, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Não existe como passar por tudo isso (avanços) sem distorções e imperfeições. Enormes oportunidades foram criadas. Não podemos controlar tudo, mas podemos controlar como lidamos com isso”, afirma Clinton, que tambpem destacou que o “o barco do Brasil não está afundando”. 

 O ex-presidente disse ainda que o Brasil é um país que tem enorme riqueza de recursos naturais e que o progresso social e as políticas inclusivas e econômicas devem encorajar os empresários brasileiros.

Cerimônia de casamento comunitário unirá 200 casais neste domingo

No próximo domingo (15) ocorrerá uma grande festa para celebrar o casamento de 200 casais em Santo André, com direito a maquiagem com profissionais, cabeleireiros, vestidos, Orquestra Sinfônica de Santo André, valsa, foto com bolo e em carros antigos.  O casamento comunitário tem a cerimônia oficial programada para as 9h, no Complexo Esportivo Pedro Dell´Antonia, mas os preparativos começam muito antes. 

O secretário de Direitos Humanos e Cultura de Paz, João Avamileno, explica o objetivo da ação. “Com esse grande casamento, buscamos realizar o sonho de quem já vive em união estável e deseja formalizar o casamento, ou mesmo de quem quer começar agora uma vida a dois, mas não possui condições de custear a cerimônia”.

Cerimônia contará com participação da Orquestra Sinfônica | Foto: reprodução

A partir das 6 horas, as noivas que aceitaram se maquiar e se pentear com as equipes de empresas parceiras, começam a chegar ao local. Além do ginásio principal, dois ginásios menores também serão utillizados para o evento. Um deles vai abrigar as noivas que estarão se aprontando e as que usarão vestidos de noivas emprestados por lojas especializadas que apoiam o evento.

Os convidados serão recepcionados por um grupo de seresteiros chamado Lumen. A organização do evento estima que cerca de 4 mil pessoas, entre noivos, familiares e convidados participem da celebração. Os convidados serão acomodados no ginásio que estará decorado com flores. A Orquestra Sinfônica de Santo André e o Coro da Cidade serão responsáveis pela música, com a participação do coral de Libras, durante todo o evento. Cinco casais vão representar o grupo todo na troca de alianças.  Na saída, haverá músicos tocando chorinho.

João Avamileno reforçou o agradecimento às empresas parceiras. “Sem eles não  conseguiríamos fazer uma cerimônia dessas proporções”, afirma. A organização estima que cerca de 200 pessoas trabalharam para a realização da festa no domingo. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Atila está na frente em Mauá de muitos candidatos e poucos votos

Por Daniel Lima em www.capitalsocial.com.br

A primeira rodada de pesquisa do Instituto DataRegional preparada exclusivamente para esta revista digital mostra que a situação eleitoral em Mauá a menos de um ano das eleições municipais é um convite ao desânimo -- ou um desafio à oxigenação política. Nada menos que 45% do eleitorado estão fora do contingente que colocou o deputado estadual Átila Jacomussi (PCdoB) na primeira colocação. Isso significa que a liderança pode ser uma boa peça de marketing, mas ainda não tem solidez no campo prático. Afinal, se apenas 55% dos eleitores se manifestaram favoravelmente a um dos muitos candidatos e se o mais apontado conta com apenas 22,2% dos votos, o volume real é por demais baixo para conjecturas que ultrapassem o terreno do provisório.

Átila tem larga vantagem sobre os demais pretendentes a prefeito, incluindo Donisete Braga

Atila Jacomussi lidera com 22,2% dos votos mencionados por 4.758 entrevistados cujas respostas foram extraídas e sistematizada de tecnologia que dá suporte ao DataRegional. Como o concorrente que disputou as eleições a deputado estadual no ano passado e que mantém nome no noticiário com frequência sofre 16,7% de rejeição, o saldo não deixa de ser positivo. Até porque, a melhor notícia para Atila Jacomussi não é propriamente os votos de que usufrui.

Rejeição ao petismo

O que possivelmente mais o agradará são os 51,3% de rejeição ao prefeito petista Donisete Braga. A conjuntura econômica e politica nacional, com recessão persistente e novas delações premiadas do caso Petrobras, minam a resistência do eleitorado situacionista de Mauá.

A realidade é ainda mais grave do que a vivenciada pelo prefeito de Santo André, Carlos Grana, com 45% de rejeição. A diferença -- à parte vetores locais de gestão das respectivas prefeituras -- possivelmente está cristalizada na maior incidência demográfica de moradores da Classe C e da Classe D em Mauá quando confrontados com Santo André. São esses dois segmentos que sofrem mais duramente com a perda de emprego e de renda e que também engrossam estatísticas de inadimplentes.

Donisete Braga sofre muito com o alto nível de rejeição, mas também acusa fortes impactos no estoque de votos detectado pelo Instituto DataRegional: o petista conta com apenas 13,3% do eleitorado. Um pouco menos que o registrado em favor da deputada peemedebista Vanessa Dano. A herdeira de Leonel Damo, ex-prefeito de Mauá, conta com 14,4% do total de votos estimulados e soma 11,9% de rejeição. Atila Jacomussi, Vanessa Damo e Donisete Braga são os principais concorrentes no momento à Prefeitura de Mauá -- mas a lista pode ter a inclusão do tucano Clovis Volpi.
Recuperação federal

A reeleição de Donisete Braga vai depender bastante do nível de recuperação do governo de Dilma Rousseff e também do refluxo do noticiário político-policial do escândalo na Petrobras. Muito dificilmente o petista alcançará o objeto de desejo da agremiação nas disputas municipais do ano que vem. Há concertação para retirar o noticiário nacional da pauta municipal. Nem o mais otimista dos petistas acredita que a empreitada dará resultado. O discurso de limitar a avaliação dos eleitores à geografia de cada território municipal faz parte da cartilha de defesa petista para minimizar os estragos.

Outra torcida do prefeito Donisete Braga e das forças que o apoiam é que, à medida que o eleitorado deixe posição defensiva em forma de votos em branco, votos nulos e também de indecisos, reduza-se a avalanche de reprovação.

Os 51,3% de rejeição a Donisete Braga como resultado de pesquisa em que apenas 55% dos eleitores optaram por um dos nomes listados significa que tudo poderá acontecer no futuro, com elevação ou rebaixamento de restrição à agremiação. Se subir mais que os 51,3% atuais a probabilidade de Donisete Braga chegar ao segundo turno seria dizimada. Os números atuais já instauraram pânico. Na melhor das hipóteses o horizonte petista em Mauá não parece ser antagônico ao que se projeta para Santo André: a agremiação chegaria ao segundo turno apenas para cumprir tabela.

Volpi deve avançar

Além dos três concorrentes mais votados na pesquisa do DataRegional, outros quatro também participaram da questão respondida por meio de aplicativo de celular, seguindo conjunto metodológico de investigação eleitoral. Irmão Ozelito (Psol) é o quarto colocado com 5,3% dos votos estimulados, com rejeição de 4,8%. Clovis Volpi (PSDB) com 4,9% dos votos e 4,8% de rejeição, Rogério Santana (Rede), com 2,1% dos votos e 2,6% de rejeição, Diniz Lopes (PR) com 1,6% dos votos e 5,8% de rejeição e Márcio Chaves (PSD) com 1,1% e 2,1% de rejeição, completam o quadro.

Qualquer prognóstico sobre os eventuais dois primeiros colocados que iriam ao segundo turno em Mauá em outubro do ano que vem seria precipitado nestas alturas do campeonato. O excesso de candidatos e a escassez de votos convictos dão a Mauá cenário de múltiplas incógnitas.

Os atuais 4,9% de Clovis Volpi, ex-prefeito de Ribeirão Pires, poderão parecer risíveis em alguns meses caso o candidato tenha mesmo o suporte do governador do Estado e da força-tarefa tucana na região. O PSDB acredita muito no efeito avalanche de votos conquistados no ano passado à presidência da República e ao governo do Estado. Alckmin ganhou em todos os municípios paulistas, menos em Hortolândia. O candidato Aécio Neves superou Dilma Rousseff em Mauá no ano passado por 56,22% a 43,78% no segundo turno à presidência da República. Já Geraldo Alckmin venceu a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes no primeiro turno obtendo 47,38% dos votos em Mauá, enquanto o petista Alexandre Padilha alcançou 25,42%. Como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, chegou em terceiro com votação semelhante a do petista, indica-se que a maior parcela dos votos que recebeu será direcionada a candidatos oposicionistas.

Refluxo popular

Quando se coloca como ponto de avaliação o agravamento da crise econômica, então negada pela candidatura presidencial petista e atenuada com pedaladas fiscais, e também quando de avaliam os desdobramentos do escândalo na Petrobras, então discretamente investigado, qualquer análise que minimize a fragilização do PT na região beirará o ridículo.

O petista Donisete Braga colhe benefícios de políticas sociais do governo federal apenas na Classe D, que representa 30,09% da população de Mauá. Nesse nicho social o prefeito soma mais intenções de voto do que os concorrentes, embora por margem reduzida. O que aparentemente é um bom resultado, acaba se tornando ruim. Nada menos que 66,33% dos eleitores da Classe D responderam ao DataRegional que vão votar em branco, vão anular o votou ou não sabem quem escolher. São seguramente, em larga escala, eleitores que optaram por candidatos petistas nas últimas eleições. Pesquisas do Datafolha e do Ibope já identificaram o desembarque de camadas populares do governo federal petista. Os reflexos nos municípios são consequência natural.

Na Classe A, na Classe B e na Classe C quem está na frente é Atila Jacomussi. O melhor desempenho de Clovis Volpi está na Classe B. Donisete respira com alguma capacidade reativa na Classe B. A exemplo de Santo André, a Classe A de Mauá é a que mais decidida está na escolha de um dos candidatos à Prefeitura no ano que vem. São 38,87% os eleitores desse segmento que optaram pelas alternativas de voto em branco, voto nulo ou indeciso. Quase 17 pontos percentuais abaixo da média geral. Já os eleitores da Classe B formam um pelotão de 42% que estão no que se poderia chamar de votos desperdiçados até agora. Também abaixo da média geral. A Classe A de Mauá representa apenas 6,76% da população, a Classe B são 20,96%, a Classe C 42,19% e a Classe D 30,09%.

A margem de erro da pesquisa em Mauá é de 2,7 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 96,1%. A pesquisa foi realizada no período de 29 de outubro a dois de novembro.

Na mais recente pesquisa eleitoral na região produzida pelo DataDiário, publicada em dois de agosto, Atila Jacomussi e Vanessa Dama estavam tecnicamente empatados com 25,0% e 25,3% dos votos. Donisete Braga somou 18,3% num cenário em que apenas esses três candidatos foram postos em xeque. No quadro de rejeição, Donisete Braga liderava na pesquisa do Diário do Grande ABC com 32,5%, ante 21,5% de Vanessa Dama e apenas 4,0% de Atila Jacomussi.

Reorganização gera novo protesto hoje em Santo André

Por Vitor Lima

A reorganização no ensino estadual segue gerando protestos em todo o Estado. Em Santo André está previsto para hoje (11) nova mobilização de alunos, pais e professores. Dessa vez o palco da manifestação será a Escola Estadual Valdomiro Silveira, umas das 94 unidades que serão fechadas no ano que vem. O início do protesto está previsto para as 19h, em frente à escola (Rua Agostinho de Campos, 80, Jardim Silveira).

Cidade já recebeu protesto contra a reorganização no último dia 29 | Foto: Hugo Silva
O município já foi palco de outros manifestações à respeito, mas, até o momento o governo estadual não dá sinais de reavaliação nas medidas da reestruturação. Além de professores, pais e alunos, é esperado adesão da comunidade local, que também não concorda com as mudanças. 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Golden Square comemora a chegada do Natal com concerto e espetáculo musical

O Golden Square Shopping, em São Bernardo do Campo, apresentará ao público “O Natal do Artesão de Sonhos”, composto de um Concerto de Natal, com a chegada do Papai Noel e um espetáculo musical exclusivo, “O Artesão de Sonhos”. As ações são frutos da parceria entre Reserva de Ideias com Walther Neto, produtor, compositor e maestro brasileiro, que assinou inúmeras edições do Natal Luz e o espetáculo Korvatunturi em Gramado. 

Abrindo as comemorações, no dia 14 de novembro acontecerá um concerto em frente ao Golden Square. Com o objetivo de encantar e emocionar as famílias, o show combinará o espetáculo musical com projeções mapeadas na fachada do shopping e uso de fogos de artifício sincronizados com as músicas. Para coroar, o evento contará com a  chegada do Papai Noel, que seguirá em cortejo ao interior do shopping para a inauguração da decoração de Natal do Shopping. O cortejo deverá ser acompanhado pelo Prefeito de São Bernardo do Campo, que entregará as chaves da cidade, também um símbolo do espetáculo, ao Papai Noel.  

Peça Artesão de Sonhos entrará em cartaz no próximo dia 28 | Foto: divulgação
O show contará com cantores, tenores e sopranos, 12 músicos e uma parte do elenco da peça “O Artesão de Sonhos”, além de uma composição original para a abertura e 14 arranjos originais para clássicos natalinos, como Noite Feliz. O “Concerto de Natal do Artesão de Sonhos” terá entrada franca, com início às 19h e duração prevista de uma hora.  

Em 28 de novembro será a estreia nacional do espetáculo “O Artesão de Sonhos”. O musical narra a história de Miguel, um homem que, embora bem sucedido, passa por uma crise de meia-idade e não sente mais o poder de sonhar. A partir daí, Miguel mergulha em uma aventura onírica e cheia de emoção, intercalando passado e presente, fantasia e real, o personagem se reencontra com seu "eu" criança, o que leva a uma grande revelação.  

Para a peça, foi construído um teatro provisório no shopping, pensado especialmente para esta produção. A temporada fixa do musical será entre 28 de novembro e 27 de dezembro, de segunda a domingo.