O governo do estado de São Paulo criou um grupo de trabalho (GT) para diagnosticar a situação das barragens de mineração e da indústria de transformação mineral existentes no estado. A criação do grupo foi publicada no Diário Oficial do estado de sábado (28). O grupo, que tem prazo para apresentar um relatório até o fim de fevereiro de 2016, realizará o primeiro encontro na primeira quinzena de dezembro.
Rompimento da barragem em Mariana motivou criação do grupo | Foto: reprodução |
“Em São Paulo, a maioria das 2,8 mil minas em operação são de pequeno porte, sendo que 95% delas produzem areia, brita, calcário e argila. Algumas têm pequenas barragens de rejeito, diferentemente das barragens de minério de ferro como na cidade de Mariana, em Minas Gerais. Queremos verificar de perto a situação dessas barragens e os riscos que elas podem causar”, informou hoje (30), por meio de nota, o secretário de Energia e Mineração do estado, João Carlos Meirelles.
De acordo com a secretaria, o grupo de trabalho deverá indicar recomendações para as empresas responsáveis pelas barragens, como a adequação das estruturas, adoção de novas tecnologias, alertas às prefeituras dos municípios e minimização de riscos.
São Paulo é o terceiro maior produtor de bens minerais do país e o maior consumidor de insumos da cadeia de construção. Só a região metropolitana de São Paulo recebe diariamente mais de 9 mil carretas de areia e brita.
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