A grande marca do último processo eleitoral brasileiro foi a adoção clara e objetiva de uma candidatura à Presidência da República por setores da imprensa. Na verdade uma anti-candidatura. No sentido que bastava se apresentar como a mais capaz de derrotar o PT para ser alçada à condição de escolhida. Nesse sentido foi montado um grande cerco ao partido e à nossa candidata, a presidenta Dilma Rousseff.
Para aqueles veículos que não se constituem em concessões públicas – como a mídia impressa -, acredito que tal postura faça parte do jogo. Claro, desde que assumidas as posições de forma clara e que não reivindiquem para si o preceito da liberdade de imprensa. Pois ao fazer uma opção eleitoral estão dizendo objetivamente que não mais comungam da imparcialidade – base para a liberdade de expressão publicada. Ao assumirem uma posição em uma eleição – que seguindo certas regras faz parte do jogo democrático repito, os veículos adotam posturas de partidos políticos em uma disputa e como tais devem ser tratados.
E uma vez no jogo esses personagens atuaram, em grande parte, da forma mais baixa possível. Fizeram como os atores mais desqualificados fazem em campanhas eleitorais. Abaixo do pescoço era canela. Em alguns momentos até acima dele. Utilizaram das piores armas. Mentiras, ilações, vazamentos seletivos, espaços nobres para palavras de bandidos confessos. Tudo o que os que fazem política acreditando não haver vida após as eleições fazem. Um ataque contra a nossa tão jovem democracia.
Movimentaram-se por preconceito de classe talvez, por discordarem da posição de nossos governos em relação ao novo cenário mundial, ou até mesmo por meras questões comerciais. Não importa. O fato é que atuaram de forma objetiva e clara para derrotar a nossa candidatura. Jogaram. Entraram em campo e jogaram. E ao fim da prorrogação perderam.
Sim porque o jogo terminou. As eleições presidenciais já são coisa do passado. Agora iniciamos o quarto mandato do nosso Partido que tanta conquista já trouxe para o povo brasileiro e que nem o mais míope dos adversários pode negar. E como terminaram as eleições os palanques deveriam ter sido desmontados. Deveriam, mas não foram.
Parece que há setores que ainda resistem. Alguns já focam em 2018. E como um objetivo de vida miram em uma possível candidatura do Presidente Lula E isso quatro anos antes da eleição. Um despropósito que só não é maior do que o conteúdo utilizado para este ataque. Uma possível doença que teria acometido o Presidente. Nem se faz necessária uma análise de conteúdo para se chegar à conclusão de que o texto objetivava simplesmente atacar essa - possível e temida por alguns - candidatura de Lula. O próprio autor assume em retranca de sua coluna o delito cometido pelos tipos impressos a partir do seu teclado.
Atacar uma família que passou com sucesso pelo tratamento de um câncer com “inventicides” de uma nova doença é de uma falta de escrúpulos que dispensa adjetivos. É o vale-tudo a serviço do carreirismo. Uma lástima. Um desserviço a qualquer manual de redação. São verdadeiras alegorias e como alegorias realidades inventadas.
É uma tristeza isso, mas o que lemos em parte da mídia (impressa ou na internet) na grande maioria das vezes já não é mais jornalismo, nem análises, nem mesmo literatura. O nome certo é carnaval. Carnaval no sentido do deslocamento de uma entidade a outra sem qualquer barreira. Carnaval onde um simples ponto de realidade é subvertido e a partir dele outra realidade é construída. Sorte do Brasil que nossa população já está vacinada e sabe muito bem diferenciar os roteiros de Momo das questões objetivas e concretas de suas vidas.
Luiz Marinho (PT) é prefeito de São Bernardo do Campo.
Movimentaram-se por preconceito de classe talvez, por discordarem da posição de nossos governos em relação ao novo cenário mundial, ou até mesmo por meras questões comerciais. Não importa. O fato é que atuaram de forma objetiva e clara para derrotar a nossa candidatura. Jogaram. Entraram em campo e jogaram. E ao fim da prorrogação perderam.
Sim porque o jogo terminou. As eleições presidenciais já são coisa do passado. Agora iniciamos o quarto mandato do nosso Partido que tanta conquista já trouxe para o povo brasileiro e que nem o mais míope dos adversários pode negar. E como terminaram as eleições os palanques deveriam ter sido desmontados. Deveriam, mas não foram.
Parece que há setores que ainda resistem. Alguns já focam em 2018. E como um objetivo de vida miram em uma possível candidatura do Presidente Lula E isso quatro anos antes da eleição. Um despropósito que só não é maior do que o conteúdo utilizado para este ataque. Uma possível doença que teria acometido o Presidente. Nem se faz necessária uma análise de conteúdo para se chegar à conclusão de que o texto objetivava simplesmente atacar essa - possível e temida por alguns - candidatura de Lula. O próprio autor assume em retranca de sua coluna o delito cometido pelos tipos impressos a partir do seu teclado.
Atacar uma família que passou com sucesso pelo tratamento de um câncer com “inventicides” de uma nova doença é de uma falta de escrúpulos que dispensa adjetivos. É o vale-tudo a serviço do carreirismo. Uma lástima. Um desserviço a qualquer manual de redação. São verdadeiras alegorias e como alegorias realidades inventadas.
É uma tristeza isso, mas o que lemos em parte da mídia (impressa ou na internet) na grande maioria das vezes já não é mais jornalismo, nem análises, nem mesmo literatura. O nome certo é carnaval. Carnaval no sentido do deslocamento de uma entidade a outra sem qualquer barreira. Carnaval onde um simples ponto de realidade é subvertido e a partir dele outra realidade é construída. Sorte do Brasil que nossa população já está vacinada e sabe muito bem diferenciar os roteiros de Momo das questões objetivas e concretas de suas vidas.
Luiz Marinho (PT) é prefeito de São Bernardo do Campo.
N.R. O texto foi retirado do perfil do Focebook de Luiz Marinho (https://www.facebook.com/LuizMarinhoPT?fref=nf) e o título foi acrescentado pelo blog.
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