quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Oswana e Evenson colocados no ringue

Por Carlos A.B. Balladas

O PT reproduz em quase todas as composições de chapas para os cargos majoritários aquilo que deu certo com Lula quando este optou por José Alencar como vice: um pacto com o empresariado. 

Com Carlos Alberto Grana, prefeito de Santo André, não foi diferente. A sua vice, Oswana Fameli, é oriunda de família de classe média e empresária do setor de ensino. 
Esta fórmula deu certo para Grana também.

Grana ainda completou seu time com um ídolo da classe média alta da cidade, ex-vereador, e ex-tucano, Paulinho Serra. 

Sai Oswana, entra Evenson?
Um novo embate eleitoral se aproxima. Dentro de menos de ano e meio se inicia uma nova campanha em todas as cidades brasileiras.

A pergunta que se faz, a todo momento, em todas as salas do 10º andar do edifício mais alto do Paço Municipal, onde se encontra o gabinete do prefeito e de seus principais assessores e interlocutores é: esta chapa - Grana e Oswana - será competitiva em 2016?

Muitos acreditam que não. 
Os componentes que influenciavam os votos dos eleitores em 2012 não serão os mesmos em 2016, o que é motivo de muita preocupação.

Este núcleo de assessores acreditam,entretanto, que a fórmula trabalhador mais empresário ainda funcionará. Duvidam, no entanto,  da competitividade da chapa a continuar Oswana como companhia de Grana.

Pesquisas foram encomendadas. Nesta semana muitos que cercam o prefeito andreense se debruçam sobre os dados coletado, que, grosso modo, não são animadores.

Então, diante do quadro apresentado, já que não se pode mudar o cabeça da chapa, muda-se o vice.

Surge, desta feita o nome de Evenson Dotto, um dos herdeiros do Diário do Grande ABC e atual presidente da Acisa (Ass. Comercial e Industrial de Santo André), de cuja diretoria Oswana também é membro.

Dotto declarou firmemente a este blogue que não é, não quer e não será candidato a vice em chapa alguma.

Mas pessoas próximas a ele, que desejam também a troca, afirmam que é uma questão de tempo para ele se convencer e aceitar a "missão", como definem o encargo.

Grana declarou em entrevista a um jornal da região, há alguns dias, que não pretende trocar o nome de seu vice para 2016. Entretanto, como todo "animal político", se curvará às necessidades eleitorais.

Oswana e Evenson foram clocados no ringue da disputa eleitoral. Queiram, ou não, participam de uma luta na qual milhares de pessoas e interesses estão envolvidos.

A conferir os próximos rounds

Leia na revista Dia Melhor de fevereiro: Para qual lado vai o Brasil com Dilma. 










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