No último sábado (17) ocorreu a final da primeira Liga Escolar de League of Legends brasileira, que tinha como equipe favorita ao título, o time da Escola Municipal de Ensino Professor Vicente Bastos, localizada no Jardim São Caetano. Os garotos, que participavam da competição que começou em julho, vinham de uma campanha impecável, sem perder um round sequer, e agora, ostentam orgulhosos o título de campeões nacionais, além do prêmio de R$ 5 mil.
O torneio, que é voltado para jovens do ensino fundamental e médio, contou com a participação de escolas de todo o País, se enfrentando em diversas etapas ao longo de quatro meses de competição.
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| Estudantes do Vicente Bastos que participaram e venceram a competição | Foto: Divulgação |
Para Victor Hugo Gomes, capitão do “Vicentão”, como é carinhosamente chamado o time, o título é o primeiro passo para a realização de um sonho: “A experiência da Liga foi algo incrível, sensacional pra gente. É sempre muito bom participar de torneios assim, sendo um jogador amador ainda e que carrega o sonho de se tornar profissional. Mesmo com nossas limitações, separamos horários específicos para treinos, para se dedicar ao campeonato, para ver onde estávamos errando, consertar os erros, falar com o coach, ver replay e até ajudar os companheiros para que as notas estivessem boas e eles aptos a competirem. Tudo isso fez parte da nossa preparação, trabalhamos muito por isso, e sermos recompensados, ganhando uma final com sobra, com a equipe toda jogando bem, é algo que nos deixa muito felizes, com vontade de continuar como time e de manter o sonho de se profissionalizar no e-sport em pé” afirma.
O evento – que foi uma iniciativa da Agencia Ghames, com apoio da Lunes – Maior projeto de Blockchain da América Latina e Riot Games – Criadora do League of Legends, um dos games mais jogados do mundo, e principal atração no mundo dos esportes eletrônicos – visava mesclar a educação com e-sport, desenvolvendo competências como trabalho em equipe, responsabilidade e também incentivando o bom desempenho escolar dos jogadores, uma vez que é necessário ter boas notas para se estar apto para jogar.
Thenila Scotá, coordenadora de eventos do colégio e uma das principais apoiadoras do time, afirma que foi muito fácil ajudar o time do Vicentão nesta empreitada “Na nossa escola sempre procuramos valorizar os conhecimentos e habilidades em todos os níveis. A organização deles, o critério na escolha dos jogadores me surpreendeu muito positivamente. Eles sempre foram alunos dedicados, responsáveis e determinados, tanto que o resultado veio. Mesmo sem o título já estávamos muito orgulhosos por tanto empenho, o título vem para coroar todo este esforço, é uma lição para o futuro, de saber o que quer, e lutar muito para alcançar seus objetivos” conclui.
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