Há muitos anos, Caetano Veloso canta: “Como é bom poder tocar um instrumento”. Quem compartilha deste pensamento, mas ainda não tem prática, pode ingressar no projeto Primeiros Acordes, que ocorre desde o fim de 2018, em Rio Grande da Serra, na antiga EMEB Professora Raquel Silveira Monteiro (Rua José Maria Figueiredo, 435, Centro).
As aulas do projeto acontecem as segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h, em Rio Grande da Serra | Foto: Igor Preciso |
No local, as segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h, há aulas de diversos instrumentos musicais, conforme conta o coordenador geral do projeto, Leonardo Cássio de Almeida Silva.
“São três turmas que nós montamos. Cada turma, tem um grupo de instrumentos musicais, é uma formação de orquestra sinfônica. Nós temos uma turma de instrumentos de sopro, da família de instrumentos de madeira, que são saxofone, tumba... os instrumentos maiores. A segunda turma são instrumentos de metais, que também são de sopro, flauta, clarinete e trompete, são os instrumentos menores. E a terceira são instrumentos de percussão, então, pratos, zabumba e agogô, a gente trabalha com esta linha. Lá não tem, por exemplo, instrumentos de corda”, explica Silva.
Para participar da iniciativa, não é necessário nenhum pré-requisito, apenas vontade de aprender. Interessados devem comparecer ao local, munidos de documento de identidade e preencher a ficha de inscrição. Atualmente, há cerca de 43 alunos, com 20 alunos por turma, no máximo. A faixa etária dos futuros musicistas também é variada, vai dos 15 aos 65 anos.
Cada turma possui um professor titular e um substituto. A metodologia das aulas foi desenvolvida por músicos experientes do ABC, entre eles, está o Victor Fão, que é curador do projeto e componente da Nomade Orquestra.
O Primeiros Acordes é uma parceria da Associação de Presbiterianos Para Inclusão Social e Comunitária em Defesa da Vida (Aprisco), com apoio da Prefeitura de Rio Grande da Serra e patrocínio exclusivo da Unipar. O projeto integra o Programa de Ação Cultural (ProAc) da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
De acordo com Silva, a sobrevida do projeto, até dezembro, depende do restante da verba do patrocínio. Apesar da gratuidade das aulas, toda equipe e professores são remunerados. Para o próximo ano, o projeto será inscrito novamente no ProAc.
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