terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Bloco da Saúde foca Carnaval sem dengue

Preocupação mundial do momento, o tradicional Bloco da Saúde de Santo André focará na dengue o seu Carnaval 2016. Com o tema Aqui o mosquito não tem vez, os foliões de branco levarão nesta quarta-feira, a partir das 10h, no corredor comercial da Rua Oliveira Lima, região central da cidade, o alerta à população sobre a necessidade de combate ao Aedes aegypti, também transmissor do zika vírus e da febre chikungunya. Também haverá a distribuição gratuita de cinco mil preservativos, entre masculinos e femininos.

Nas edições anteriores, o Carnaval da Secretaria de Saúde sempre esteve voltado às DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), como a Aids, causada pelo vírus HIV, como atividade de prevenção e promoção à área. O que neste ano mudou o foco, principalmente por conta dos inúmeros casos de dengue registrados no ano passado no País, inclusive no município – 1.641, dos quais, 1.377 autóctones, contraídos dentro do território de Santo André.

Edição de 2015 foi marcada por diversão e conscientização | Foto: Anderson Pedro/PSA
O ponto de concentração se dará no Largo da Estátua, com destino à Concha Acústica na Praça do Carmo. Ali, vários serviços da área estarão reunidos para multiplicar a informação e alertar aos foliões sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito. Tudo regado a marchinhas carnavalescas alusivas ao tema e puxadas por banda de maracatu. No final, a andreense Banda Lira dará o tom. Uma viatura do Corpo de Bombeiros também contribuirá com a festa popular.

Entre as alas, a do CHM (Centro Hospitalar Municipal) fará uma espécie de brincadeira  de não dar água ao mosquito, adianta a psicóloga Maria Luiza Malatesta, gerente de Projetos da Secretaria de Saúde. Já a do Núcleo de Prevenção DST/Aids distribuirá 300 kits aos consumidores que estiverem circulando pelo local – composto por folder com informações sobre testagem e prevenção da sífilis e HIV, três saches de gel, 11 preservativos, sendo nove masculinos e dois femininos. “Todos os departamentos estarão envolvidos como forma de provocar sobre o cuidado da cidade para que as pessoas não adoeçam”, diz Malu, como é mais conhecida, coordenadora do Carnaval.

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