O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira que os juros do crédito habitacional para classe média serão de mercado, e que as taxas não subirão no programa habitacional Minha Casa Minha Vida para “quem é pobre”.
"Quem é classe média tem que pagar mais", afirma Guimarães | Foto: Marcelo Camargo/ABr |
Guimarães afirmou ainda que o banco vai vender carteiras de crédito imobiliário e que a Caixa “vai passar a ser uma originadora imobiliária, mais do que reter crédito no balanço”. Segundo ele, o objetivo é que a Caixa, nos próximos 10 anos, passe a originar 70 por cento do crédito imobiliário, mas venda uma parte relevante, que pode chegar a 100 bilhões de reais.
Segundo o presidente da Caixa, a securitização irá permitir que a Caixa expanda o crédito num cenário em que os recursos do FGTS e da poupança têm limites.
Ele também afirmou que o banco pode fazer até três aberturas de capital de unidades neste ano, com a área de seguridade sendo a mais adiantada. Ele mencionou como alvos de abertura, além de seguridade, as áreas de cartões, operações de loterias e gestão de fundos.
A operação com a asset management da Caixa é a que demandará mais tempo, porque será necessário criar uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), o que demanda autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), disse Guimarães.
Os recursos levantados nas operações ajudarão a Caixa a pagar à União a dívida de 40 bilhões de reais que possui em Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs).
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