quarta-feira, 29 de junho de 2016

Lâmpadas incandescentes deixam o mercado

Com informações da Ass. de Imprensa do Inmetro. 

A partir desta sexta-feira (1º), lâmpadas incandescentes com potência de 41W até 60W que não atenderem a níveis mínimos de eficiência energética deixarão de ser comercializadas no País. Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a regulamentação visa elevar a participação no mercado de tecnologias com maior eficiência.

Imagem: Reprodução 
Fiscais dos Institutos de Pesos e Medidas (Ipem) iniciarão a fiscalização no varejo. Comerciantes que não atenderem à legislação estarão sujeitos a multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Na mesma data entra em vigor o prazo para restrição da fabricação e importação de lâmpadas de 25 a 40w, que terão de atender novos índices de eficiência.

"Em 2010, 70% dos lares brasileiros eram iluminados por lâmpadas incandescentes. Hoje, esse número inverteu. Agora, somente 30% das residências usam as incandescentes, que deixarão de ser comercializadas no Brasil, seguindo uma tendência mundial recomendada pela Agência Internacional de Energia. Apesar de as lâmpadas de 25W a 40W terem prazo de até junho de 2017 para deixarem do mercado, elas não conseguem atingir os novos níveis de eficiência estabelecidos para junho de 2016. Portanto, tecnicamente é o fim das incandescentes”, afirma Marcos Borges, responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).

Na falta das lâmpadas incandescentes, uma boa opção para o consumidor é optar pelas fluorescentes compactas, que duram de 8 a 10 vezes mais e consomem 4 vezes menos energia que as incandescentes ou as lâmpadas LED. 


Um comentário:

  1. Com tantos problemas no Brasil é um absurdo criar uma lei para não vender mais lâmpadas incandescentes, mas ok isso é o Brasil, faz-se lei para o desnecessário.
    Mas quem proibirá as vendas de lâmpadas LEDs e fluorescentes compactas com FATOR DE POTÊNCIA abaixo de 0,9, pois elas estão por ai, com FP 0,5 e até menos que isso o que por fim prejudica o sistema elétrico como um todo, em função das harmônicas geradas.
    Srs.,
    de nada adianta banir as incandescentes se as substitutas são de péssima qualidade e ainda mais caras. Sem contar que há aplicações onde só as incandescentes supririam com excelência, como dimmers e sensores de presença.
    É meio óbvio que virou lei porque alguém vai ganhar com e muito isso.
    Onde estão os estudos técnicos para exigir a proibição de um tipo de produto e contra partida melhorar tecnicamente os alternativos?
    Dever-se-ia, ao invés de criar mais uma lei, exigir produtos de melhor qualidade em todos os sentidos, reduzir sua carga de impostos, para ele ficar acessível a todos, assim como a incandescente é acessível. E não retirar do mercado um produto que pode ser necessário em determinadas situações. Querem forçar o uso do que está em voga nos países civilizados, mas ignoram a discrepância de custo e qualidade. Nos EUA, p.ex., encontra-se lâmpadas de LED Dimerizável (equivalente a 60 W) por menos de 4 dólares; no Brasil não sai por menos de 40 reais (isso as xing ling), esqueça durabilidade, eficácia luminosa, IRC, etc.

    Mas é Brasil, alguém certamente deve estar ganhando com isso.

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