Da Redação
A presidente afastada Dilma Rousseff participou nesta segunda-feira (18), na Universidade Federal do ABC (no campus de São Bernardo do Campo), de um ato organizado pela associação de docentes da universidade em defesa da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. Participaram do ato o reitor e vice-reitor da instituição, estudantes, representantes de movimentos estudantis, de professores e do Sindicato dos Professores do ABC.
Ato foi feito em defesa à Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação | Foto: Wilson Magão |
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, também esteve presente e alertou sobre mudanças que o governo interino tenta implementar na estrutura do ensino no País, que preocupam os meios estudantil e acadêmico. “A universidade não poderia faltar em um momento histórico como este, de defesa da democracia e dos direitos que estão sendo atropelados, como o programa Ciência sem Fronteiras”.
O Ciência sem Fronteiras prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. O temor de alunos e professores é que mudanças no programa venham a prejudicá-los por meio da diminuição no repasse de verbas às universidades e no número de bolsas nos próximos anos.
Segundo a presidente afastada, um dos sinais de que tais mudanças no programa poderão ocorrer é a intenção do governo interino de estabelecer limites para investimentos em Educação e Saúde para os próximos 20 anos. “Fazem isso porque são os dois setores com gastos mais volumosos. É claro que é necessário melhorar a qualidade do ensino no País, mas isso não se faz com cortes e sim com investimentos em pesquisa, em tecnologia e melhora no salário dos professores. Em nosso governo aumentamos em 360% os gastos com custeio das universidades federais”, disse.
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