Por Vitor Lima
O Projeto de Lei
(PL) 22/17, que prevê alterações nas regras do Imposto Predial Territorial
Urbano (IPTU), continua gerando polêmica em Santo André. A matéria, aprovada
pela Câmara Municipal no último dia 29, foi encaminhada pelo Executivo.
Entre as principais
mudanças, está a atualização da Planta Genérica de Valores (PGV), mapa fiscal
da cidade com todos os valores do metro quadrado por terreno – este índice é
usado para se chegar ao valor venal dos imóveis. A última atualização da PGV
ocorrer em 2002 e, desde então, os valores do IPTU são corrigidos apenas para
repor a inflação do período.
Com a atualização do índice, o carnê de IPTU
de 2018 podem vir com maior valor. O prefeito de Santo André, Paulo Serra,
comentou o assunto na última segunda-feira (10): “O que a gente não pode ter são
imóveis que tenham sofrido uma alta valorização e no valor venal, hoje, deste
imóvel, esteja vindo muito menor do que o imóvel realmente vale. A gente quer
distribuir justiça tributária”, justifica.
O projeto, que ainda não foi
sancionado, ampliou o número de faixas de IPTU e abaixou as alíquotas. “No
segundo semestre nós vamos fazer os ensaios, avisar as pessoas. Todas serão
comunicadas que o imóvel dela vale mais ou vale menos e, se caso houver alguma
injustiça, nós corrigiremos sem problema nenhum”, diz.
Além das mudanças nas alíquotas
e a atualização na PGV, a matéria também prevê desconto de 5% sobre o valor do
imposto para os contribuintes que se enquadrem na categoria de bons pagadores.
Audiência pública
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