Da redação
Levantamento da Advance Medical Group, empresa de origem espanhola e líder global especializada em gestão de saúde populacional corporativa, indica que a propagação do vírus Influenza, especialmente entre maio e setembro, responde por mais de 30% dos motivos que levam trabalhadores ao pronto-socorro. Diante deste cenário, o impacto financeiro da gripe em 2016 para as empresas brasileiras que oferecem plano de saúde como benefício foi de aproximadamente R$10,2 bilhões e deve chegar a R$12,3 bilhões em 2017, aumento de 20%.
Para o médico e CEO da Advance no Brasil, Caio Soares, a falta de orientação médica especializada como suporte para utilização racional dos planos de saúde é a única saída para contenção do problema do ponto de vista de gestão de saúde. "Cerca de 80% dos pacientes acometidos por gripes não necessitam de atendimento hospitalar e conseguem superar perfeitamente o problema com orientação médica adequada", afirma.
A epidemia de gripe em uma população que não recebe este tipo de orientação pode incrementar em 5% no aumento da sinistralidade, conta que será repassada para as empresas tendo em vista que os reajustes dos planos corporativos são negociados diretamente entre as empresas e os players de saúde suplementar.
Segundo o levantamento, o acesso a pronto-socorro responde, em média, por 15% dos custos dos planos de saúde para as empresas. "Com o organismo vulnerável, estes pacientes, em um ambiente extremamente contaminado como são os prontos-socorros, podem acabar contraindo outras doenças. Sem contar que seus acompanhamentos também podem acabar se expondo a outras doenças ou até mesmo a gripes", conclui Soares.
Doentes crônicos, idosos e crianças de forma geral podem ser atingidos de forma mais severas pela gripe.
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