segunda-feira, 30 de julho de 2018

Santo André lança programa Frente Social de Trabalho

Da Redação

A Prefeitura de Santo André lançou nesta sexta-feira (27) o programa Frente Social de Trabalho (PFST), um dos pilares do "Programa Família Andreense". O objetivo é conceder atenção especial aos trabalhadores andreenses desempregados, que se encontram em situação de vulnerabilidade ou risco social, proporcionando ocupação, noções elementares de cidadania, qualificação profissional básica e renda, visando preparação para reinserção no mercado de trabalho.

O participante do programa receberá um auxílio pecuniário no valor de um salário mínimo, transporte integral, refeições, cesta básica, além de seguro contra acidentes para desenvolver trabalhos de limpeza, zeladoria, entre outros. Serão abertas mais de duas mil vagas, que serão preenchidas conforme a necessidade da administração. O contrato é de um ano, podendo ser renovado por mais dois anos pelo edital e mais três pelo cadastro social, após avaliação trimestral. Os que se destacarem serão indicados para vagas abertas no CPTER (Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda).

Foto: Helber Aggio/PSA
Quem já trabalhou no antigo programa de GTIs (Geração de Trabalho de Interesse Social) está apto a se candidatar ou mesmo o trabalhador que está inserido neste modelo atual. Após o encerramento do contrato, caso a pessoa deseje participar novamente do programa, é permitido após o período de 12 meses.     

 "Nós estamos resgatando os valores da cidade e relançando o programa, que agora tem o nome Frente Social do Trabalho. É um programa que tem a condição de reinserir mais de duas mil pessoas no mercado de trabalho para várias funções, muitas delas ligadas à própria manutenção da cidade, trazendo como novidade esse caráter social, que além do emprego no período do contrato, oferecerá capacitação profissional em diversas áreas, preparando as pessoas para o mercado formal de trabalho", afirmou o prefeito Paulo Serra.

 A Prefeitura de Santo André adotou como primordial a formação do trabalhador, reduzindo a hora de trabalho de oito para seis horas diárias e incluindo duas horas de cursos para o participante do programa. As mais diferentes áreas estão englobadas nas atividades, como aulas de noções básicas para eletricista, carpinteiro, pedreiro, jardinagem, gastronomia ou ainda voltadas para o social como os direitos do cidadão, saúde, prevenção de doenças, entre outros.

"É importante ressaltar que quem está no programa hoje, pode se inscrever no edital também e pode escolher se continua na modalidade que está ou vai para a modalidade nova, com os cursos de capacitação e formação profissional", finalizou o secretário de Cidadania e Assistência Social, Marcelo Delsir.

 As inscrições serão abertas a partir do dia 10 até o dia 21 de setembro. Após o período de contratação, os trabalhadores iniciarão as atividades em outubro.



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