O objetivo da proposta, de autoria do governador, é melhorar a qualidade da educação básica paulista e atende a pedido da Secretaria da Educação, que considera o impedimento um contrassenso pois a Pasta está investindo em programas que disponibilizam, aos estudantes, conteúdos educacionais digitais, via internet.
De acordo com o secretário de Educação, José Renato Nalini, o acesso a informações e as possibilidades de produção e compartilhamento de conteúdos, principalmente através de telefones celulares, tablets e demais aparelhos eletrônicos, fazem parte, cada vez mais, da rotina da população e não pode ser ignorada pelos gestores administrativos e pedagógicos das unidades escolares do Estado. “O ensino prelecional está sendo questionado em todos os ambientes. Se quisermos manter o aluno interessado em aprender, temos de usar a linguagem dele. A linguagem de seu tempo”, afirmou o secretário de Educação, José Renato Nalini.
Para o deputado Carlos Giannazi, o mérito do projeto é que ele abre uma exceção para utilização pedagógica do celular na sala de aula. “Os professores de arte, por exemplo, podem propor trabalhos com fotografias e assim terão alternativas educacionais promovidas com o uso do celular, sempre com a autorização do professor, o que fica muito claro no projeto”, explica.
Já o deputado Barros Munhoz destacou a importância da discussão do projeto e os próximos passos. “Agora o projeto será regulamentado e será importante a participação dos deputados na sua elaboração. Foi importante a participação da oposição, e assim vamos aprimorando os projetos e caminhando democraticamente. Houve uma votação e o projeto foi aprovado por unanimidade”, afirmou.
O projeto altera a Lei n°12730, de 2007, que proibia o uso de telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário de aula. Agora, o projeto de lei aguarda a sanção do governador para começar a valer.
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