A Black Friday, conhecida por ser uma época de descontos em diversos produtos e serviços, atrai a atenção de consumidores em busca de preços baixos. Apesar das vantagens oferecidas pelas lojas virtuais, é preciso estar atento às armadilhas de hackers, que se aproveitam da maior quantidade de acessos para roubar dados ou dinheiro on-line. Diante desse cenário, os docentes da área de Tecnologia da Informação (TI) do Senac São Paulo destacam atitudes para a identificação de fraudes e golpes cibernéticos. Confira abaixo.
Segundo especialista, o boleto bancário é o favorito dos golpistas, o ideal é utilizar cartões virtuais ou os pré-pagos | Imagem: reprodução |
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e pela consultoria Ebit/Nielsen revelou que a expectativa de faturamento no e-commerce para 2019 deve ultrapassar R$ 3 bilhões.
Como identificar sites falsos?
Alguns sites criados por criminosos são muito bem feitos e enganam facilmente quem está acessando, porém, há formas de checar sua veracidade, segundo a docente do Senac São Bernardo do Campo, Olivia Braga: “Esses sites geralmente tentam executar phishing, termo utilizado para designar a tentativa de captar informações pessoais ou corporativas. Neste caso, a identidade é ‘pescada’ pela página ou URL falsa, que se parece com a original, mas não é idêntica. Para evitar o problema, é possível verificar a autenticidade de um site pelo serviço Who Is. A plataforma faz uma consulta de domínios ao digitar os nomes completos dos mesmos”, explica.
Qual é o método de pagamento mais seguro?
De acordo com o professor da área de TI do Senac Bertioga, Gilberto Vieira, o boleto bancário é o favorito dos golpistas. “Os boletos bancários costumam ser os mais utilizados por eles, porque é muito difícil para uma pessoa sem conhecimentos específicos detectar as divergências e, após a compra, recorrer aos seus direitos. Portanto, deve-se evitar essa forma de pagamento”.
Uma maneira mais segura de pagar são os cartões virtuais ou os pré-pagos. “Abrir uma conta em uma empresa que ofereça cartões pré-pagos e depositar o dinheiro que pretende gastar neste cartão, para só depois usá-lo na compra. Neste caso, mesmo se houver problemas, a pessoa pode contestar a transação com maior facilidade”, completa Vieira.
Quais são as formas de evitar o roubo de dados?
Para o docente de TI do Senac Osasco, Gilvan Galindo, os anúncios enviados por e-mail ou promovidos em redes sociais devem ser evitados. “Geralmente, esse tipo de anúncio é enviado pelo criminoso em nome de algum site de compra famoso, com várias promoções. Então, a pessoa clica e se cadastra. Após preencher todas as suas informações, o usuário é encaminhado para um site verdadeiro, porém, os dados como nome, endereço, número do cartão e outros já foram captados pelo hacker. Por isso, é importante buscar diretamente pelo site desejado e evitar anúncios com links nas redes sociais e no e-mail”, finaliza.
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