segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Deixar o carro na garagem traz bem estar, diz estudo



Além de benefícios à saúde física, uso de bicicleta e transporte público de qualidade pode ter efeitos psicológicos positivos

Por: ADAMO BAZANI – CBN

De acordo com estudo internacional que durou dez anos e analisou 18 mil pessoas, uso do transporte público ou deslocamentos por bicicletas por trazer benefícios psicológicos


Que o ônibus, trem, metrô e bicicleta atuando de uma maneira conjunta e com qualidade trazem benefícios à mobilidade urbana, não há duvidas.

Estudos também comprovam que o ato de pedalar ou caminhar até um ponto de ônibus ou uma estação de trem ou metrô auxiliam na saúde física, podendo contribuir até mesmo no combate à obesidade.

Mas o estudo britânico, realizado durante 10 anos consecutivos pelas universidades de East Anglia (UEA) e York também comprovou que deixar o carro em casa faz bem para a mente.

Foram avaliadas 18 mil pessoas e apurados níveis de falta de produtividade, infelicidade, insônia e incapacidade de resolver problemas dos participantes.

Segundo os cientistas da Escola Médica da UEA e do Centro para Economia Sanitária da Universidade de York, as pessoas que vão para o trabalho ou estudos de transporte público de qualidade e bicicletas disseram ter um bem-estar psicológico maior do que as pessoas que usam na maior parte das vezes os carros.

Quem trocou o transporte individual pelo coletivo ou começou a pedalar disse também que começou a se sentir melhor.

Às agências internacionais, o coordenador dos estudos, Adam Martin, da UEA, disse que "a nossa pesquisa mostra que quanto mais tempo as pessoas passam dentro de carros, pior para o bem-estar psicológico".
“Você poderia pensar que problemas no transporte público ou multidões causam bastante estresse. Mas ônibus e trens também proporcionam oportunidades de conversa, leitura e normalmente as pessoas caminham para o ponto de ônibus ou estação de trem. Parece que isso alegra as pessoas”, disse o pesquisador.

Das 18 mil pessoas avaliadas, 73% usavam carros para ir ao trabalho, 13% caminhavam e 3% pedalavam.  Aproximadamente 11% adotavam o transporte público.

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