Por Marianna Fanti
Marcelo Reina é presidente do PSOL de Santo André | Foto: Divulgação |
Marcelo Reina é fisioterapeuta e professor universitário na Universidade Santa Cecília (UNISANTA) e Faculdades Integradas de Santo André (FEFISA), além de ser presidente do diretório municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Santo André. Aos 34 anos destaca-se como um dos mais ativos militantes do PSOL na área da Saúde e um dos protagonistas na luta pela redução das passagens dos ônibus (R$3,30 para R$3,00), por meio dos movimentos populares de rua, que se iniciaram no ABC e culminaram com o grande levante de junho de 2013. Filiado ao PSOL desde 2008, Reina que já disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa, em 2010, e foi candidato a prefeito de Santo André em 2012 (obtendo 1.769 e 4.364 votos, respectivamente) concorre novamente ao cargo de deputado estadual. O candidato afirma que, se eleito, sua primeira ação na Assembleia será lutar contra o aumento das passagens de ônibus e metrô. Reina ainda defende 10% do Produto Interno Bruto (PIB) somente para Educação pública, a desmilitarização e unificação das polícias no Estado de São Paulo.
Jornal Ponto Final – Você militou no movimento negro, feminista e pela educação. De que forma iniciou sua militância?
Marcelo Reina - Participei e participo de diversos movimentos sociais como o Comitê Regional Unificado Contra os Aumentos das Passagens de Ônibus no ABC, o Espaço Coletivo Luiza Mahin (Movimento Negro), o Fórum Popular de Saúde do ABCDMRR, entretanto, minha militância nos movimentos sociais começou no início do século quando comecei a participar de manifestos como o Grito dos Excluídos e mais tarde dos organizados pelo Movimento Passe Livre, porém, minha ação na política partidária só aconteceu em 2008, quando me filiei ao PSOL.
JPF – Você defende propostas para o transporte público e para a Saúde. Fale a respeito.
MR - Defendemos um transporte público, gratuito e de qualidade. Para conseguirmos isso lutamos para obrigar as empresas de ônibus a comprovarem seus gastos declarados nas planilhas, já que a atual planilha (GEIPOT) é facilmente manipulável, encarecendo demais a passagem de ônibus. Alterar ainda o modelo de concessão dos transportes públicos, com modelos alternativos como o “fretamento” e estatização do sistema, que poderia reduzir a tarifa para um custo justo (tarifa social), buscando sempre o fim das tarifas para o transporte público coletivo (passe livre para toda população). Defendo também um SUS 100% público, que não seja refém do capital ligado aos controladores de planos de saúde e das indústrias de equipamentos e farmacêutica (lutamos pelo fim do modelo de gestão por Organizações Sociais na Saúde).
JPF – Fale sobre a decisão de sair candidato a deputado estadual?
MR - Foi uma decisão coletiva, decisão minha, da minha namorada, família, militantes do PSOL e apoiadores, mas foi fundamentada na necessidade de termos um representante da região do ABC ligado aos movimentos sociais, das lutas populares, especialmente dos protestos de junho de 2013, um verdadeiro representante da maioria, a maioria da população, a classe trabalhadora, ou seja, um candidato necessário para se contrapor a maioria das candidaturas da região que são representantes das grandes empresas e empresários.
JPF - Você foi candidato a deputado estadual (2010) com 1.769 votos e candidato a prefeito de Santo André (2012) obtendo 4.364 votos. Qual a expectativa para esta eleição?
MR - Utilizarmos a campanha para discutirmos com a população modelos alternativos de organização da sociedade, uma sociedade socialista, angariar apoio popular para as lutas populares que não se encerram nas eleições como direito à cidade, mobilidade urbana, reforma agrária, entre outras.
Jornal Ponto Final – Você militou no movimento negro, feminista e pela educação. De que forma iniciou sua militância?
Marcelo Reina - Participei e participo de diversos movimentos sociais como o Comitê Regional Unificado Contra os Aumentos das Passagens de Ônibus no ABC, o Espaço Coletivo Luiza Mahin (Movimento Negro), o Fórum Popular de Saúde do ABCDMRR, entretanto, minha militância nos movimentos sociais começou no início do século quando comecei a participar de manifestos como o Grito dos Excluídos e mais tarde dos organizados pelo Movimento Passe Livre, porém, minha ação na política partidária só aconteceu em 2008, quando me filiei ao PSOL.
JPF – Você defende propostas para o transporte público e para a Saúde. Fale a respeito.
MR - Defendemos um transporte público, gratuito e de qualidade. Para conseguirmos isso lutamos para obrigar as empresas de ônibus a comprovarem seus gastos declarados nas planilhas, já que a atual planilha (GEIPOT) é facilmente manipulável, encarecendo demais a passagem de ônibus. Alterar ainda o modelo de concessão dos transportes públicos, com modelos alternativos como o “fretamento” e estatização do sistema, que poderia reduzir a tarifa para um custo justo (tarifa social), buscando sempre o fim das tarifas para o transporte público coletivo (passe livre para toda população). Defendo também um SUS 100% público, que não seja refém do capital ligado aos controladores de planos de saúde e das indústrias de equipamentos e farmacêutica (lutamos pelo fim do modelo de gestão por Organizações Sociais na Saúde).
JPF – Fale sobre a decisão de sair candidato a deputado estadual?
MR - Foi uma decisão coletiva, decisão minha, da minha namorada, família, militantes do PSOL e apoiadores, mas foi fundamentada na necessidade de termos um representante da região do ABC ligado aos movimentos sociais, das lutas populares, especialmente dos protestos de junho de 2013, um verdadeiro representante da maioria, a maioria da população, a classe trabalhadora, ou seja, um candidato necessário para se contrapor a maioria das candidaturas da região que são representantes das grandes empresas e empresários.
JPF - Você foi candidato a deputado estadual (2010) com 1.769 votos e candidato a prefeito de Santo André (2012) obtendo 4.364 votos. Qual a expectativa para esta eleição?
MR - Utilizarmos a campanha para discutirmos com a população modelos alternativos de organização da sociedade, uma sociedade socialista, angariar apoio popular para as lutas populares que não se encerram nas eleições como direito à cidade, mobilidade urbana, reforma agrária, entre outras.
Espaço aberto a todos os candidatos aos cargos eletivos de 2014. Interessados em apresentar suas ideias e propostas aos leitores do Ponto Final escrevam para redacao@pfinal.com.br. Matéria publicada na edição 829 do Ponto Final.
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