segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Andreense cria primeiro vídeo de realidade virtual do Brasil e apresenta projeto ao prefeito Carlos Grana

O prefeito de Santo André, Carlos Grana, recebeu nesta segunda-feira (14) em seu gabinete o editor de vídeo Leandro Balladas, 33 anos, andreense responsável pela produção do primeiro videoclipe de realidade virtual do Brasil - e terceiro do mundo. Visivelmente impressionado, Grana apontou a importância do pioneirismo da proposta, destacando o protagonismo de Balladas que, de maneira independente, desenvolveu o trabalho junto da banda Spazio - também nascida na cidade.

Leandro Balladas apresenta o videoclipe ao prefeito Carlos Grana no celular 

O clipe intitulado Plano de Controle, lançado em 18 de julho último, pode ser visto de três maneiras: por meio de óculos especiais que acompanham o movimento da cabeça do espectador, com alcance de 360° em qualquer direção; no Youtube, onde a visualização panorâmica é realizada com o auxílio do mouse; e pelo celular, mudando o panorama de acordo com o movimento do aparelho. (Confira abaixo).

Clipe é o primeiro do gênero no Brasil e o terceiro no mundo

Grana, devidamente equipado com os óculos, esboçou a mesma reação de 99% dos que se deparam com esta tecnologia pela primeira vez: "Puta, mas que legal!",disse o prefeito. A experiência contagiou os demais presentes, entre eles, o secretário de Comunicação do município, Ronaldo de Castro. "Muito louco isso, parece que você está dentro do show", exemplificou.

Grana assiste ao clipe com óculos de realidade virtual

Thiago Matricardi, baterista da Spazio, aproveitou a ocasião para prestigiar Balladas. Segundo ele, "a banda se sentiu honrada em participar de um trabalho tão inovador e que, graças a ele, foi possível de ser realizado". 


Grana vê foto do suporte de câmeras utilizado na produção do vídeo. 
Ao fundo, o baterista Thiago Matricardi

O desenvolvimento e realização do projeto levou, de acordo com Balladas, aproximadamente um ano. Neste período, o editor de vídeo se empenhou não somente em aprimorar técnicas inéditas no Brasil para a elaboração deste tipo de vídeo, mas em adquirir programas e manufaturar peças para a viabilização da empreitada. "O suporte para as câmeras que foram utilizadas, por exemplo, mandamos fazer em uma impressora 3D (três dimensões). Foram seis máquinas gravando a apresentação, simultaneamente, do centro do cenário que, em nosso caso, foi um galpão locado em Santos, mas é possível adaptar essa tecnologia para diversas necessidades e possibilidades, inclusive utilizando drones", explica.

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