O candidato da coligação “São Paulo do Trabalho e de Oportunidades - PT/PC do B”, Luiz Marinho, declarou nesta segunda-feira (24), em Osasco, que as prefeituras e a população irão participar da elaboração do Orçamento do Estado. Para Marinho, trata-se de “fazer o planejamento a partir da lógica de territórios regionais, fortalecendo a governança regional”. “É o Planejamento Participativo”.
Marinho explicou sua proposta ao ser questionado por um dos participantes de entrevista concedida à ConecTV, ao Diário da Região e à Associação dos Jornais do Interior do Estado de São Paulo (Adjori-SP) sobre o fato de que boa parte dos impostos arrecadados não fica nos municípios, e sim vai para o Estado e União.
Marinho explicou: “Vejam no caso da saúde. O Hospital Regional de Osasco tem 50% de sua capacidade ociosa. Portanto, fazendo o diagnóstico por região, teremos condições de saber o que está faltando e o que precisa ser implementado. Temos que partilhar a gestão”.
Para o petista, o Planejamento Participativo faz avançar a democracia participativa. Ele citou a experiência do Orçamento Participativo, que adotou em São Bernardo do Campo em suas duas gestões. Nesse modelo, a população da cidade apontava as prioridades que, em seguida, passavam a integrar o Orçamento do município.
Pedágios
Marinho voltou a falar do preço do pedágio cobrado pelas concessionárias de rodovias no Estado ao ser questionado por um dos entrevistadores sobre assunto. O candidato reafirmou sua disposição de reavaliar os contratos, independentemente do período de vencimento.
O petista disse que “é preciso rever o conceito de como fazer essas concessões”, pois o alto custo do pedágio tira a eficiência da economia paulista. “O preço dos produtos que você compra é impactado pelo exagero no preço do pedágio”, afirmou Marinho, que, depois, participou de uma caminhada na cidade de Osasco, com a presença de eleitores, militantes e simpatizantes.
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