Jorge Kina é arquiteto | Foto: Divulgação |
Por Marianna Fanti
Jorge Kina nasceu na cidade de Santo André, onde reside e trabalha atualmente em seu escritório de arquitetura. Em 2012, disputou pela terceira vez uma cadeira no Legislativo andreense, e com 2043 votos garantiu a vaga de primeiro suplente do vereador Donizeti Pereira (PV), atual presidente da Câmara Municipal de Santo André. Kina milita politicamente há mais de 20 anos. Este ano, a convite da Executiva Municipal do Partido Verde, ao qual está filiado desde 2007, disputa agora uma vaga no Congresso Nacional. Entre suas propostas estão a aprovação do PL 248/2013, que garante o Passe Livre para estudantes, fim do indulto para presos condenados por cometer crimes hediondos, a obrigatoriedade dos hospitais regionais terem um Centro de Referencia do Idoso, entre outros projetos.
Jornal Ponto Final – Você possui uma representatividade em Santo André, visto que na última eleição (2012) você obteve 2043 votos, o que lhe garantiu a vaga de primeiro suplente do vereador Donizete Pereira (PV). Qual a expectativa para esta eleição?
Jorge Kina – Embora minha campanha tenha começado tímida, por falta de investimentos, a expectativa é grande, pois poderemos trabalhar o estado inteiro. Estamos conversando com 22 cidades do interior e do ABC paulista, porém, focando a minha região.
JPF – O PV é um partido com baixa representatividade no Congresso Nacional. Como avalia este cenário?
JK – Embora seja um partido com pouca representatividade, possui uma bandeira importante, que é a vida sustentável, através de economia verde, e outros fatores, baseada nos 12 valores básicos do partido, aberto ao diálogo e boas propostas, temos baixo índice de rejeição, cerca de 2% em se tratando de nível Nacional, e grande adesão dos jovens que integram o partido.
JPF – Você é defensor da reforma na política. Fale mais sobre quais outras propostas você defende.
JK – Quanto à reforma política, defendo a redução de 25% do Legislativo Federal, assim reduzindo de 513 para 411, uma economia de aproximadamente R$143 milhões, ao ano, isso só de gabinete, fora outras despesas, e reverter esses valores em investimentos para áreas prioritárias como a Saúde e Educação. Na área de Segurança defendo o fim do indulto para quem cometer crimes hediondos. Também lutamos pela aprovação do projeto de lei que obriga qualquer político que comprovadamente se utilizou de dinheiro público em causa própria, ser obrigado a ressarcir os cofres públicos. Tenho outra proposta, mais próxima da minha área de atuação, que é o investimento público em construções sustentáveis.
JPF – Você afirma que, se eleito, lutará a favor de outro projeto polêmico que é a aprovação do Passe Livre para estudantes. Fale a respeito.
JK - O PV é um partido que luta por justiça social, nosso 4° valor básico, sendo assim, não há como não lutar por um direito que, cidades como Cuiabá e Rio de Janeiro, durante o período letivo já é vigente, com essa aprovação iremos nacionalizar uma luta que há décadas é feita pelos movimentos estudantis, e por este motivo entendemos a necessidade da classe. Se eleito deputado federal, a provação do Projeto de Lei 248/2013 que garante o Passe Livre para estudantes, que terá prioridade nas pautas que irei debater no Congresso Nacional.
Espaço aberto a todos os candidatos aos cargos eletivos de 2014. Interessados em apresentar suas ideias e propostas aos leitores do Ponto Final escrevam para redacao@pfinal.com.br. Matéria publicada na edição 822 do PF.
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