Uma certeza no ABC: PT perde a cidade de Mauá nas próximas eleições

Por Carlos A.B. Balladas

O PT é um partido formado por vários movimentos políticos que, em conjunto com sindicatos de trabalhadores, revelou ao Brasil líderes e inteligências políticas excepcionais. Na região do ABC, Celso Daniel e Luiz Marinho são dois destaques. Isto não significa que não há inteligência em outras agremiações. Tortorello e o oscilante Mauricio Soares são outras figuras de forte liderança em suas cidades e na região.

Donisete Braga, o atual prefeito de Mauá, apesar de ter sido deputado estadual e comandar o poder executivo de sua cidade, não se tornou um líder político, daqueles respeitado até por seus adversários, aliás não consegue liderar seus pares de partido, já que perdeu importante lideranças, como Márcio Chaves e Rogério Santana.

Consequência desta falha,  entre as habilidades que talvez tenha, Braga não conseguiu atrair para o seu rol de apoio um político como Átila Jacomussi, de um partido - PCdoB - que está alinhado com o PT na maioria dos embates eleitorais em solo tupiniquim.

Junior Orosco, Vanessa e Átila em evento realizado nesta segunda-feira (14).
Foto extraída da página do Facebook de Vanessa Damo.

A adesão da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), emplacando seu marido, Junior Orosco, praticamente define as eleições em Mauá.

Dois outros eventuais candidatos - Marcio Chaves (PSD) e Clóvis Volpi (PSDB) dão a entender, pelas discretas movimentações que fazem, que jogaram a toalha em relação à disputa pelo cargo de prefeito. Chaves, aliás, tem declarado que será candidato a vereador, numa tentativa de retomar sua carreira política truncada por uma polêmica decisão judicial.

Mauá, portanto, ao que o cenário mostra, terá uma eleição de um turno só, e Átila tem todas as chances de tomar posse como prefeito em 1º de janeiro de 2017.