quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Quadrilha ataca empresa de valores em Santo André


Da Redação

Uma quadrilha atacou, na madrugada de hoje (17), a empresa de valores Protege, em Santo André. Segundo a Polícia Militar, os criminosos tentaram entrar na empresa, mas funcionários da Protege reagiram. Houve disparos de armas de fogo e uso de artefatos explosivos.

Fachada da empresa, após tentativa de roubo | Foto: Cruz/ABr
A assessoria de imprensa da Protege informou que os vigilantes que estavam no local e as barreiras do sistema de segurança impediram o roubo. Segundo a empresa, um colaborador foi ferido por estilhaços, recebeu atendimento e passa bem. “A Protege aguarda a apuração dos fatos e, para isso, colabora com as autoridades policiais em sua investigação”, informa a nota.

A ação começou por volta das 3h20, na empresa localizada na Rua dos Coqueiro, 1.291. A polícia teve dificuldade para chegar ao local, já que os criminosos bloquearam as vias que dão acesso ao local. Na Avenida Salim Farah Maluf, zona leste da capital, foi encontrado um veículo com armamentos e artefatos explosivos.

Em outros três locais – na Rua Presidente Wilson, região do Ipiranga, zona sul; na Avenida Antônio Dellamate, também na zona sul e na Avenida do Estado, na zona leste – veículos foram incendiados e colocados de forma a impedir o trânsito. Até o momento, a Secretaria da Segurança Pública não se pronunciou sobre o caso. 


Entorno 

Segundo moradores, algumas sacadas do prédio foram perfuradas por tiros. Um salão de jogos na área interna do condomínio também ficou danificado com a vibração das explosões. A fachada do imóvel ficou repleta de marcas de balas. Moradores mais antigos contam que a empresa já sofreu um ataque há cerca de dez anos.

A vendedora Danila Costa Magna, de 31 anos, disse que a janela do quarto de seu filho de 13 anos chegou a se deslocar com uma das explosões. “Foram 40 minutos de terror, porque não cessava, os barulhos aumentavam, as bombas eram ensurdecedoras. Foi esse pânico. Nós ouvimos tudo o que acontecia, mas em nenhum momento a gente saiu na janela para olhar”, conta.



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