Da Redação
O Banco de Sangue do CHM (Centro Hospitalar Municipal), equipamento público de Santo André porta aberta dos casos de urgência e emergência, vive situação atípica neste mês e opera com apenas 57% da capacidade. Até a última quarta-feira (17), somente 478 pessoas, maiores de 16 até 69 anos, haviam feito doação, quando a média mensal gira em torno de 1,2 mil a 1,3 mil doadores.
Para aumentar o estoque e atrair bons corações para a causa nobre, a Escola da Saúde Dr. Eduardo Nakamura, vinculada à Secretaria da Saúde do município, promoverá campanha de 22 de agosto até o dia 16 de setembro.
Atletas da Secretaria de Esporte e Lazer doa sangue no CHM | Foto: Miguel Denser |
Quem quiser aderir à campanha, basta se dirigir ao CHM, ex-Santa Casa, localizado na Avenida João Ramalho, 326, na Vila Assunção – o banco de sangue funciona no subsolo do hospital, próximo ao Laboratório de Análises Clínicas. O horário é de segunda-feira a sábado, das 8h às 13h. O interessado deve pesar acima de 50 quilos, estar em boas condições de saúde – inclusive alimentado – e deve portal um documento oficial com foto – menores de 18 anos, autorização dos pais e/ou responsável.
Todo material coletado será encaminhado à Colsan, entidade que abastece os nove hospitais públicos do Grande ABC, a partir de quatro postos de coleta – dois em Santo André (além do CHM, o Hospital Estadual Mário Covas), um em São Bernardo e um em São Caetano –, fora dois na Baixada santista. No entanto, por se tratar de campanha pontual em um dos locais de doação, a maior parte será destinada ao CHM, segundo Solange Rios, gerente administrativa da Colsan na região. “Até porque o estoque deles está bem baixo”, apontou, ao exemplificar que fechou julho, mês de férias, com 913 doadores, que representaram 73% da capacidade do banco do centro hospitalar.
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