terça-feira, 2 de agosto de 2016

ABC tem déficit de 230 mil moradias

Da Redação

O diagnóstico sobre a situação habitacional no ABC, apresentado ontem (1º) aos prefeitos da região, aponta um déficit de 230 mil moradias nas sete cidades. Em toda região, o número do déficit quantitativo, isto é, de moradias que precisam ser construídas, totaliza 100.362. Em relação ao déficit habitacional qualitativo, relacionado à carência de infraestrutura básica (saneamento, energia elétrica, coleta de lixo, entre outros), o número é de 129.714 moradias.

Iniciado em maio de 2015, o estudo é o primeiro produto concluído por meio de Termo de Cooperação Técnico-Científica do Consórcio Intermunicipal Grande ABC com a Universidade Federal do ABC (UFABC). O presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, ressaltou que o diagnóstico auxilia a política habitacional nas sete cidades. “Com o estudo, conseguimos um retrato da situação da moradia na região. As equipes de algumas cidades ainda precisam melhorar sua base de dados, o que é fundamental para podermos pleitear recursos dos governos estadual e federal”, afirma. 

Estudo sobre a situação habitacional da região foi apresentado aos prefeitos | Foto: Divulgação
Em relação aos assentamentos precários, o diagnóstico aponta a necessidade de regularizar 707 núcleos, sendo que 376 destes necessitam também de urbanização. No caso da produção de novas moradias, o total é estimado em 100.362 domicílios, sendo 36.502 dentro de assentamentos precários e 63.860 fora deles. Com isso, a disponibilização de terras para as necessidades habitacionais do ABC soma 6,386 milhões de metros quadrados.

A coordenadora do estudo pela UFABC, Rosana Denaldi, explicou que as necessidades habitacionais contempladas no estudo são referentes a segmentos populacionais de renda familiar mensal de até três salários mínimos, portanto, podem ser incluídos no Programa Habitação de Interesse Social e receber recursos do poder público. “A diminuição do déficit envolve recursos que precisam de levantamento de custos, além do cadastramento e das famílias para regularizar a situação”, disse.



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