quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Trajetória da igreja católica é tema de encontro em São Bernardo do Campo

Redação

Fundada em 1812, a bicentenária Igreja Matriz de São Bernardo – Basílica Menor da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem sedia o Encontro Igreja: História de Profecia – Resgatar a Memória para fazer História, que acontecerá neste sábado (24), das 13h30 às 18h, no salão comunitário do local, que fica na Rua Padre Lustosa, 292, no Centro da cidade são-bernardense.

Encontro será no salão comunitário da Igreja Matriz de São Bernardo | Foto: reprodução

O evento contará com a presença do bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, que também preside a Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A atividade contará com momentos de reflexão com os temas "Vaticano II e Caminhos para a Igreja na América Latina" e "O papel da CNBB no Sínodo da Amazônia", que serão apresentados respectivamente pelos padres Felipe Cosme Damião Sobrinho(pároco da Igreja Nossa Senhora da Candelária, em São Caetano do Sul) e Alejandro Cifuentes Flores (pároco da Igreja Matriz de São Bernardo do Campo).

De acordo com padre Damião Sobrinho, o encontro de estudo resgata a história de três figuras importantes da igreja no Brasil: Dom Hélder Câmara (1909-1999), que foi arcebispo emérito de Olinda e Recife; Dom Luciano Mendes de Almeida (1930-2006), que foi arcebispo de Mariana; e Dom José Maria Pires (1919-2017), que foi arcebispo da Paraíba.

"Foram bispos que ajudaram a entender a igreja, a partir de nossa realidade, que fizeram muito pela justiça social, pelo bem do Brasil e, principalmente, pela redemocratização do País, seguindo as orientações do Concílio Vaticano II", destaca Damião Sobrinho.

Por sua vez, o anfitrião padre Flores explica que o objetivo de sua exposição será resgatar a força e protagonismo da CNBB no Sínodo da Amazônia.

"Trata-se do papel da CNBB em um tema que é de interesse não só de uma conferência, senão de várias, reconhecendo que a CNBB já fez um longo caminho como igreja nessa região e que pode contribuir muito no bom andamento do sínodo", finaliza o padre Flores.

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