terça-feira, 2 de maio de 2017

Viciados em redes sociais têm mais chances de desenvolver depressão

Da Redação

Passar muitas horas nas redes sociais pode ser um forte indicativo de depressão e, em alguns casos, agrava o quadro da doença em pacientes diagnosticados, de acordo com especialistas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença afeta 4,4% da população mundial. O Brasil é o país com maior prevalência de depressão na América Latina, com 11,5 milhões de brasileiros (5,8% da população).

Acompanhar a vida de outras pessoas na internet pode desencadear depressão | Foto: Reprodução 
Para a psicóloga do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Ana Luíza Martins, acompanhar a vida de outras pessoas na internet pode desencadear a doença. “As pessoas publicam apenas as coisas boas de suas vidas, como viagens, idas a bons restaurantes e momentos de festa com os amigos. Isso gera sentimentos de frustração, insegurança e pode desencadear depressão em quem acompanha a vida dos outros nas redes sociais, uma vez que a pessoa passa a acreditar que a sua vida é menos interessante que a dos outros”, explica. 

Considerada uma doença silenciosa, a depressão é, muitas vezes, ignorada pela falta de conhecimento. Segundo Ana Luíza, familiares e amigos próximos podem observar sinais de que há algo errado como, por exemplo, mudanças em hábitos alimentares ou de dormir, oscilações de humor e ter um ponto de vista menos otimista.

De acordo com a psicóloga, pequenas ações diárias podem ser consideradas pílulas para a prevenção do mal do século. “É importante que cada um viva sua própria vida, faça aquilo que gosta ao invés de fazer as coisas apenas para agradar aos outros. Também não se comparar aos demais, pois as pessoas são únicas e vivem histórias diferentes”, afirma.  Além disso, Ana Luíza recomenda a prática de exercícios físicos, de atividades prazerosas, e orienta que as pessoas busquem conviver mais com as pessoas que ama.



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