Da Redação
Ocorre amanhã (28), às 16h, no Centro Histórico e Cultural Mackenzie, no campus Higienópolis, o lançamento do livro: “1973, quando tudo começou - História do 1º Salão Brasileiro de Humor e Quadrinhos”.
A obra é prefaciada pelo reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Benedito Guimarães Aguiar Neto e apresentada pelo diretor do Centro de Comunicação e Letras da UPM, Alexandre Huady Torres Guimarães, trazendo de forma descontraída e humorada a história do Salão que nasceu em 1973, nas dependências da universidade.
O lançamento contará com a participação dos idealizadores do Salão, Fernando Coelho e Gualberto Costa, dos cartunistas Zélio e Gual, de Fausto Longo do PSI italiano, do prefeito de Piracicaba, Gabriel Ferrato, da secretaria de Cultura de Piracicaba, Rosangela Camolezi, autoridades do Instituto Presbiteriano Mackenzie e da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Segundo o reitor, depois dele vieram outros: “o de Piracicaba, em 1974, hoje o mais antigo do mundo; o Salão de Humor em 1985 e o Salão de Humor de João Pessoa, em 1986, revelando autores conterrâneos, além de outros 123 salões espalhados pelo nosso país, divulgando, com a sutileza dos traços dos seus artistas, uma produção reconhecida internacionalmente no campo do humor gráfico por seus cartuns, charges, caricaturas e histórias em quadrinhos, que denunciam as contradições do nosso tempo, lutam contra o pensamento único e arejam nossa imaginação com uma provocação inteligente”.
Huady lembra que na época da realização do 1º Salão o ambiente cultural universitário estava efervescente e se constituía como um espaço ousado para aquele momento histórico marcado pela ditadura militar e por uma imprensa universitária ativa. “O Teatro Ruy Barbosa, espaço para aproximadamente 1.000 pessoas, recebia com frequência peças de teatro, exibições cinematográficas e shows de artistas populares. O engajamento de estudantes era manifesto e a Universidade Presbiteriana Mackenzie mantinha-se aberta aos diálogos”, aponta o diretor.
Para Adolpho Queiroz, presidente do Conselho Consultivo do Salão de Humor de Piracicaba, “a divulgação dos cartuns, charges, caricaturas e histórias em quadrinhos que passaram a ser difundidas pela imprensa na época, depois transformadas em catálogos, vídeos e, mais recentemente, voando pelo mundo por meio da internet, deram ao Salão de Humor de Piracicaba uma dimensão de compromisso com a arte e com a democracia, com a pluralidade e a diversidade e o transformou numa referência necessária em prol das lutas políticas do País”.
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